Reeleito na última sexta-feira como presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), posto que já ocupa desde 1995, Carlos Arthur Nuzman defendeu ontem a continuidade no cargo. "O mérito do trabalho é medido pelo que cada um faz, não pelo tempo", afirmou, após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, quando fez uma apresentação sobre a preparação para a Olimpíada do Rio-2016. "Quem é eleito sai forte", vibrou.
Em entrevista após o evento, Nuzman minimizou as declarações do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que criticou a continuidade dos dirigentes esportivos no Brasil. "Minha relação com o ministro é ótima. Vamos continuar trabalhando juntos", disse.
Em setembro, Rebelo defendeu a alternância de poder nas confederações. Falou inclusive que o programa de incentivo a atletas olímpicos passaria a exigir contrapartidas das entidades que recebem dinheiro público, entre elas a renovação no poder.
Enquanto a Fiesp criou um grupo de trabalho para discutir a Olimpíada, Nuzman fez um balanço positivo da preparação do Brasil. "Para 2016, o andamento das obras está dentro do cronograma, seja na infraestrutura ou seja nas instalações esportivas", avisou.
Opinião diferente da do vice-presidente da Fiesp, José Carlos de Oliveira Lima. "As obras de infraestrutura para 2016 já estão atrasadas. As questões dos hotéis, mobilidade urbana e aeroportos preocupam. Quanto mais em cima da hora for fazer, mais caro fica. Não queremos isso", afirmou o empresário.
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