Pressionado por suposições, e algumas declarações, de que a cúpula do Rio 2016 estaria envolvida diretamente no escândalo dos arquivos copiados do comitê de Londres, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, veio a público pela primeira vez, ontem, para tentar explicar o incidente. Ele reiterou que os nove funcionários demitidos do Rio 2016 agiram por iniciativa própria. Inicialmente, os punidos seriam dez. Mas um dos casos foi revisto.

CARREGANDO :)

Nuzman cedeu entrevista ao lado do diretor geral do Rio 2016, Leonardo Gryner, na sede do COB, ambos visivelmente constrangidos. Além da atualização da lista numérica dos demitidos, o Rio 2016 informou que 24 funcionários estavam encarregados de trabalhar com o Locog, em Londres. Os dirigentes também "esclareceram" que esses funcionários tinham de se reportar aos chefes, temporários, do Locog, e não a seus superiores na hierarquia do Rio 2016.

No primeiro dia de setembro, segundo Nuzman, diretores do Locog informaram o ocorrido ao Rio 2016. "Eles, os proprietários das informações coletadas, não usaram o termo furto ou roubo", disse Nuzman. "Apenas pediram que os arquivos fossem devolvidos ou destruídos, o que foi feito, com a presença do pessoal do Locog", declarou. As demissões ocorreram no último dia 18. "Estava tudo claro na cláusula assinada pelos funcionários. Não poderiam ter feito o que fizeram", disse Gryner.

Publicidade