A derrota no Atletiba e a opção do presidente rubro-negro, Marcos Malucelli, de seguir alinhado com o Clube dos 13 em relação ao novo contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro (2012-2014), esquentaram os bastidores do clube. Grupos até então dispersos se uniram em torno do principal opositor à gestão MM, Mário Celso Petraglia.
... Antecipando o período eleitoral
É consenso dentro do Atlético de que a próxima eleição, em novembro, terá bate-chapa. Malucelli já lançou Enio Fornea, um de seus vices. Caso o engenheiro não aceite a missão, Yara Eisenbach, também vice, é a mais cotada para representar a situação. Do outro lado da trincheira, ainda não se sabe a que cargo Petraglia pretende concorrer se presidente do Conselho Administrativo ou Deliberativo. Oficialmente, porém, ele diz que não quer voltar ao clube.
Fleury e MCP
A reedição da parceria entre Mário Celso Petraglia e o advogado João Augusto Fleury da Rocha, dirigente que antecedeu Malucelli no na presidência, não está descartada. Petraglia costuma se referir a Fleury como "um fiel aliado de todas as horas".
Aliados de última hora
MCP conta também com a apoio do Esquadrão da Torcida Atleticana (ETA), uma confraria com status de grupo político, e da recém-criada Associação dos Sócios do CAP (AssoCAP), dirigida por ele. A entidade comemorou recentemente, em uma lanchonete na Arena da Baixada, a adesão do milésimo seguidor. Gente com direito a voto em dezembro e que compartilha dos mesmos ideais de Petraglia.
Ataque cibernético
A "tática oposicionista" das associações é a mesma. Basta o time atleticano titubear em campo que os ataques à atual diretoria pipocam na internet. Fim de jogo e os Twitters do ETA e da Assocap começaram a disparar palavras de ordem contra os atuais mandatários. Coincidência, os termos são bem parecidos aos usados por Petraglia em seu Twitter pessoal.
O mundo dá voltas
O ETA é o mais enfático no discurso, ao ponto de pedir o retorno imediato de Petraglia ao poder.
O mais irônico de tudo isso é lembrar que na metade da década passada o próprio ETA era oposição ferrenha a MCP, então homem forte do clube. Cobrava, entre outras coisas, um preço de ingresso mais barato nos jogos na Arena.
Agitadores da latinha 1
A situação, porém, reage. Sem nominar os culpados, o diretor de futebol do Atlético, Valmor Zimmermann, criticou alguns radialistas por avisarem o horário que o time iria desembarcar no Aeroporto Afonso Pena após a derrota do time por 2 a 1 para o
Rio Branco, no Acre, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.
Agitadores da latinha 2
"Infelizmente o pessoal de rádio quase convocou a torcida para ir [ao aeroporto protestar]. Acho que eles gostam de ver baderna e sangue, sei lá. Estava ouvindo o rádio. Eles disseram: Nós não queremos isso, mas a torcida vai para o aeroporto. Se não querem, por que falaram?", indagou o dirigente. Já o presidente do Conselho Deliberativo, Gláucio Geara, disse que "quem agita a volta do Petraglia gostava da época da mordaça", em referência à política de comunicação de acesso restrito implantada por MCP.
Menos mal
Os salários de janeiro do elenco paranista foram pagos no último dia 18. Apesar do atraso de dez dias, o acerto trouxe alívio para os jogadores, que já vinham temendo por atrasos maiores ano passado houve tentativas de greve.
Fora do tom
Os responsáveis por organizar a Copa em Curitiba, em 2014 (na foto presenteando com uma camisa do Atlético o ministro do Esporte, Orlando Silva), seguem afirmando que a cidade está na briga para sediar o centro de mídia durante o Mundial. Porém, na semana que passou, ficou estabelecido que a concorrência ficou restrita a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. O Comitê Organizador Local (COL), dirigido por Ricardo Teixeira, já elaborou inclusive um roteiro de viagens para visitar as cidades candidatas. A definição sai em julho.
Colaboraram Adriano Ribeiro, Leonardo Bonassoli, Robson Martins, Rodrigo Fernandes e Sandro Gabardo.
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