Em pouco tempo, o técnico Celso Roth transformou o 4-2-3-1 do Inter no mais consistente dos tantos esquemas similares que surgiram pelo Brasil após a Copa do Mundo, durante a qual a formação com dois meias-atacantes pelos lados ganhou fama. Uma das diferenças no campeão da Libertadores é o posicionamento do meia centralizado, Tinga. Ele volta mais para marcar do que a maioria dos jogadores que exercem a função, compondo um trio pegador ao lado dos volantes Guiñazu e Sandro. Mas também avança com qualidade para formar o trio ofensivo que se aproxima do centroavante, ao lado de DAlessandro e Taison. Giuliano, mais ofensivo, ocupou a vaga quando ele estava suspenso no jogo de ida contra o Chivas.
DAlessandro e Taison jogam por lados do campo contrários ao pé bom. O argentino, canhoto, atua pela direita, enquanto a revelação colorada, destro, joga pela esquerda. Cortando para o meio, ficam em boa posição de chute.
A referência na frente é Alecsandro. Porém, lesionado, ele ficou de fora do jogo do título. Rafael Sóbis jogou e, apesar de se adaptar melhor às funções de DAlessandro e Taison, fez um gol típico de centroavante.