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A Rússia será o cenário para o ensaio de luxo dos prováveis protagonistas do próximo Campeonato Mundial de vôlei masculino. Seis das principais seleções da modalidade disputam, a partir de hoje, a fase decisiva da Liga Mundial, numa prévia para o segundo maior evento da modalidade (perde só para a Olimpíada), em novembro, no Japão.

Dono da melhor campanha na etapa classificatória, o Brasil tentará o hexacampeonato na Liga como aquecimento para seu maior objetivo: o bi no Mundial. A equipe venceu a última edição, disputada em 2002, na Argentina.

A seleção estréia às 7h (de Brasília) contra a Bulgária, time com a segunda melhor campanha. O grupo F conta ainda com a Itália. Após dominar a Liga durante os anos 90, com 8 títulos dos 11 disputados, o vôlei italiano entrou em declínio e só garantiu-se na fase final este ano por convite da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

No Grupo E estão os russos, donos da casa, a Sérvia e Montenegro e a França, respectivamente com o terceiro e quarto desempenho.

Campeã olímpica e mundial, a seleção verde-amarela engrossou seu favoritismo na Liga com um desempenho imbatível na fase classificatória: 12 triunfos. Se mantiver a invencibilidade (que já dura mais de um ano), repetirá a façanha de 2004. Às vésperas do ouro olímpico, os comandados de Bernardinho levantaram a taça com 15 vitórias, sem nenhum tropeço. O Brasil venceu o torneio ainda em 2005, 2003, 2001 e 1993 – único que não pertence a esta geração.

Para buscar o título, o técnico Bernardinho dividiu a equipe. Manteve parte dos veteranos trabalhando na Itália e comandou os novatos no Brasil, em duas vitórias sobre Portugal, no fim de semana. O grupo se reuniu apenas na segunda-feira. Com pouco tempo de preparação na avaliação do exigente treinador.

"Ainda estamos sentindo um pouco o cansaço da viagem. Fomos o time que veio de mais longe, já que todos os outros estavam na Europa. Mas vamos tentar fazer o nosso melhor", disse Bernardinho.

Sobre o adversário de hoje, o técnico elogiou a força física e reconheceu: "A Bulgária conquistou a vaga vencendo uma equipe expressiva como Cuba. Nós não tivemos adversários tão difíceis na primeira fase." O time enfrentou Argentina, Finlândia e Portugal.

Mas são os grandalhões russos que concentram as maiores preocupações. "A Rússia é uma potência física. É forte no saque e no bloqueio. Ainda não sabemos como estamos em relação a eles. Eles têm jogadores com potencial físico talvez superior ao do Brasil. Além disso, são tecnicamente excepcionais", alerta o técnico.

Na TV: Brasil x Bulgária, às 7 horas; e Rússia x Sérvia, às 1h30, no Sportv2.

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