É possível pará-lo
Chicão, anulou Baier no Atlético x Paraná do octogonal.
"A armação é toda do Baier"
O Paulo Baier é um jogador mais cadenciado, mas de uma qualidade indiscutível. E marcá-lo foi uma responsabilidade muito grande porque, da mesma forma que fui elogiado, poderia sair extremamente criticado. O Atlético não tem jogadores rápidos como o Coritiba. Muda o estilo. A responsabilidade da armação é toda do Paulo Baier. Procurei marcá-lo em cima para não deixar criar oportunidades. Consegui desempenhar um papel importante. Mas o adversário também não pode se preocupar apenas com ele. Tem o Alan (Bahia) e os atacantes que já mostraram saber fazer gols e podem decidir.
A importância de Paulo Baier para o Atlético e por que é tão difícil marcá-lo.
Quase toda a criatividade atleticana depende dele. Quando os volantes roubam a bola, a entregam para Paulo Baier. Quando o time vem tocando de trás, o camisa 10 é procurado para dar rumo à jogada. Quando há uma falta ou escanteio, lá está o veterano meia para jogar na área ou bater direto.
A falta que ele faz à equipe foi medida ao se machucar, no início do Paranaense. Contando o empate na estreia contra o Toledo, jogo no qual foi substituído enquanto o Rubro-Negro ainda vencia, foram 5 tropeços em 12 jogos. À primeira vista, sete vitórias, quatro empates e uma derrota não parece uma campanha ruim. Mas a fragilidade dos adversários e a dificuldade em algumas das vitórias eram nítidas.
A principal vítima foi o técnico Antônio Lopes, demitido após o empate por 1 a 1 no Atletiba da primeira fase, com a justificativa de ser muito defensivo. "Estávamos com muitos desfalques. O time sentiu muito, principalmente a ausência do Paulo por tanto tempo. Agora ele estava retornando e seria fundamental", declarou o Delegado na época.
O camisa 10 voltou justamente no segundo tempo do Atletiba, ajudando o time a equilibrar o jogo depois de ter sido dominado no primeiro tempo. Já com Leandro Niehues no comando, e Baier no meio de campo, o Atlético passou por uma derrota e um empate, fora de casa, até emendar uma sequência de seis vitórias na Arena.
Voltou a perder na quinta-feira para o Palmeiras, em São Paulo, pela Copa do Brasil, jogo no qual só levou perigo nas bolas paradas do meia. Expulso no fim, ele não jogará a partida de volta. Mas estará em campo hoje, no Couto Pereira. Na última vez em que esteve lá, aliás, o
Rubro-Negro perdeu por 3 a 2, mas saíram dele os passes para os dois gols.
3 jogos fundamentais
O volante Chico escolhe as partidas que fizeram do Atlético o que o time é hoje no Estadual.
Paraná 0 x 1 Atlético
"A vitória no clássico com o Paraná, lá no campo deles."
O Atlético vinha sofrendo com a ausência do lesionado Paulo Baier e se complicando até contra adversários frágeis. Mas a vitória por 1 a 0 no primeiro clássico do ano, na Vila Capanema, serviu como demonstração de força. O único gol foi marcado pelo artilheiro Bruno Mineiro, de cabeça.
Atlético 4 x 0 Paranavaí
"Até a goleada, o nosso time era bastante contestado."
O Atlético chegou à última rodada da primeira fase convivendo com a desconfiança da torcida e da imprensa. Lopes acabara de cair de cair e Leandro Niehues, em dois jogos, não havia conseguido uma vitória. A goleada assegurou o segundo lugar na primeira fase e deu força para a arrancada de cinco vitórias no octogonal.
Atlético 3 x 2 Operário
"Ficamos duas vezes atrás e vencemos por 3 a 2."
Parecia mais um da sequência de jogos fáceis contra times do interior na Arena. Mas o Fantasma esteve na frente duas vezes e o Atlético chegou ao empate em dois pênaltis convertidos por Alan Bahia. Com um a mais, o Atlético foi para cima e virou com Patrick.
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