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O chute certeiro de pé esquerdo no ângulo direito do gol palmeirense foi o melhor cartão de visitas possível de Ângelo para o grande público. Eficiente no apoio, o lateral-direito foi um dos destaques do Tricolor na derrota por 4 a 2 para o Palmeiras, atuação que provou que o time pode sonhar com uma boa colocação no Nacional. E mostrou mais um candidato à sucessão de Cafu com a camisa 2 da seleção. Vestir a amarelinha, por sinal, é a meta deste lateral de 22 anos, fã de Bruno e Marroni, do paraguaio Arce e de seu Luiz, pai e grande incentivador de uma das revelações do Brasileiro 06.

Apelido – O pessoal me chama de Mixirica. Foi o Alan Bahia que me deu o apelido, na época em que eu jogava nas categorias de base do Atlético. Diziam que eu era parecido com o Cléber (goleiro), que tem esse mesmo apelido.

Clube da infância – Eu torcia para o São Paulo. Meu pai é são-paulino, não tinha como como fugir e torcer para outro.

Pontos positivos – O cruzamento, passe e os chutes de bola parada. Sempre bati bem na bola, mas eu trabalho muito nos treinamentos para aperfeiçoar esses fundamentos.

Pontos negativos – Como eu tenho um jogo mais ofensivo, acho que a marcação. O Caio Júnior sempre me fala que se eu me aperfeiçoar mais na marcação, serei o melhor lateral-direito do país.

Eu jogo como... – Mesmo não sendo um estilo de jogo parecido, o Arce. Ele jogava um pouco mais na marcação do que meu estilo atual, mas eu gostava de ver ele. O Arce batia muito bem na bola.

Melhor momento da carreira – É agora. Fiz um bom Campeonato Paranaense, e mesmo o Brasileiro sendo uma competição totalmente diferente, tenho muita liberdade para jogar até agora e a nossa equipe é muito boa. Mas acho que o melhor momento mesmo ainda está por vir.

Pior momento – Foi quando rompi o ligamento cruzado do joelho direito e tive de operar, em 2002. Tive muitas dificuldades e fiquei seis meses parado. Tinha 18 anos, estava muito desanimado e se não fosse o meu pai ter me dado apoio, eu teria largado o futebol.

Melhor jogador que enfrentou – O Dagoberto. Ele é acima da média, muito inteligente e muito rápido.

Melhor jogador com quem jogou – O Leonardo (atacante do Paraná). Até brinco com ele que eu sou muito fã dele. Ele usa muito a força e tem o raciocínio rápido. Quando a gente vê, ele já fez uma boa jogada. Gosto muito do Sandro também. Ele é mais técnico, de colocar o atacante na cara do gol.

Melhor elogio – Fico muito contente quando os torcedores, amigos e comentaristas falam que eu vou chegar à seleção brasileira. Quando ouço esse elogio, eu fico pensando: será que eu estou jogando tão bem assim? Por outro lado, a responsabilidade e a cobrança aumentam.

Maior influência – Com certeza absoluta é meu pai. Pelo apoio e por tudo é o seu Luiz. Ele é meu melhor amigo e meu maior fã, vê todos os jogos.

Música – Sertaneja. Tenho todos os CDs do Bruno e Marrone. O pessoal até brinca que já sabe o que toca no meu carro.

Carro – Não ligo muito para carro. Tenho um Golf 2005. Eu acho o estilo da Ferrari muito bonito, mas eu gosto da caminhonete Land Rover. Só vou ter um carro desses quando tiver a minha independência financeira.

Se eu não fosse jogador de futebol... - Eu acho que faria uma faculdade de Agronomia e trabalharia nessa área. Meu pai é agricultor e eu nasci nesse meio. Mesmo com todas as dificuldades que a agricultura passa atualmente, trabalharia nesse ramo.

Em cinco anos pretende estar... – Procuro viver o presente, mas pretendo estar jogando bem. Espero que esteja na seleção brasileira, ficaria muito feliz. Meu maior sonho é esse, e com certeza vou conseguir. Estou muito feliz no Paraná e vou trabalhar para que as coisas aconteçam na minha carreira naturalmente.

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