Weggis, Suíça – Ronaldo falou ontem sem pressa, sentado, disposto a responder às perguntas. Foi a primeira vez que fez isso desde a chegada da seleção na Suíça. Entre os temas tratados pelo atacante, a busca para chegar à marca do alemão Gerd Müller, 14 gols em Copas, o maior artilheiro do evento.

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Chega a te incomodar os comentários sobre seu peso?

Não me incomoda, mas é total falta de conhecimento. O que é uma pessoa gorda? Eu levo na brincadeira. Falam disso sem números e sem meu percentual de gordura. Falta informação.

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Ronaldinho chega badalado, como você em outras ocasiões. Já deu a ele algum conselho?

Não receber mais responsabilidade do que já tem e que em campo ele só pense em jogar futebol.

Como está sua ansiedade em relação à Copa?

Já vivo a Copa desde o momento em que me apresentei à seleção. Cada treino já faz parte do Mundial.

Com o tempo perde-se a explosão física, mas se adquire experiência. Como você lida com isso?

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Tento correr menos, cortando caminho. Aproveitar a maioria das oportunidades. Tenho muito o que dar ainda. Preciso aperfeiçoar a minha parte física, pois a técnica ninguém esquece.

Você pode quebrar recordes nesta Copa. Já fez uma projeção sobre isso?

Não fiz. Ajudar a seleção é o meu principal objetivo. O mais importante deve ser a conquista coletiva. Objetivos pessoais ficam em segundo plano. (RF)