Comecemos pelo final. Já eram passados 43 minutos da etapa final no Couto Pereira, no dia 28 de julho de 1996, quando veio o hoje tão banalizado contra-ataque mortal na maioria das vezes não mata ninguém.
Mas naquela tarde, quando Paulo Miranda recebeu a bola na linha do meio campo, ali pela direita, arrancou e tocou para Ricardinho, sozinho, na frente de Anselmo, aquilo sim era mortal. Com rara calma, a jovem revelação paranista deu aquele tapinha na saída do goleiro, no canto direito, para decretar o tetracampeonato paranaense do Tricolor, sobre o Coritiba, na última vitória paranista no Alto da Glória.
Era um Paraná que tinha dois expoentes do futebol do estado. Além do autor do tento do título, tinha também o recém-aposentado justamente pelo rival, Tcheco. Piazada essa que deu um calor no Alviverde.
Mas quem deu um baita susto na torcida coxa-branca, que precisava fazer três gols para levantar a taça, foi o próprio arqueiro. Ainda no primeiro tempo, o zagueirão Bezerra recuou a bola para Anselmo, que deu aquela pixotada. Pegou de quina, de revesgueio, de fianco, tudo isso junto. A pelota, para sorte dele, foi pela linha de fundo, mas tirando aquela fina da trave.
Passado o susto, só deu Paraná no Couto. Aliás, nem parecia que era o Coxa que precisava do resultado. Depois do gol derradeiro, foi só festa tricolor, com a comemoração junto à torcida, que então ficava na arquibancada da Amâncio Moro.
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