Time tricolor comemora o gol de Marcelo Toscano contra o Vasco| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

A primeira vitória na Série B, sábado, por 3 a 1 sobre o então líder Vasco (com 100% de rendimento), serviu para lavar a alma do Paraná. O resultado expressivo, mesmo com o rival tendo mandado a campo uma formação reserva por dar prioridade ao duelo de quarta-feira com o Corinthians, pela Copa do Brasil, pôs fim a muitas dúvidas que rondavam a Vila Capanema. "Provamos que o grupo é forte, sabe jogar", afirmou o volante Adoniran, escolhido em cima da hora por Zetti para substituir Agenor, cujo contrato de empréstimo não foi renovado pelo Brasiliense.

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O jogador de 23 anos, ex-Santos, teve papel de destaque na volta do Tricolor aos eixos. Mesmo com pouco tempo de Durival Britto (irá completar na quarta-feira duas semanas no clube), assumiu, logo na estreia, uma função que estava vaga no grupo. "Falei para os jogadores que precisávamos dar a volta por cima, cobrei o pessoal no vestiário. Para um time que está se formando, um triunfo como esse levanta muito a autoestima."

Zetti gostou do rendimento do meio-campista, o último reforço a se incorporar ao elenco. "Ele preencheu muito bem esse espaço deixado pelo Agenor", ressaltou o treinador, creditando a melhora no rendimento da equipe também aos dias de treinamento. "O time foi obediente. A dedicação foi imensa", disse ele, já projetando o confronto de amanhã, às 21 horas, com o Juventude, em Caxias do Sul – o zagueiro Dirley, por questões contratuais (não pode enfrentar o ex-clube), e o volante João Paulo, suspenso, são desfalques. "Ainda vamos evoluir. Como chegaram muitos jogadores, o entrosamento só será aprimorado com o decorrer dos jogos", explicou o treinador.

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Ídolo da torcida, Dinelson já projeto um futuro menos sombrio para os paranistas. "Tenho certeza de que iremos mudar essa história (retrospecto ruim nos últimos anos). Vamos dar uma arrancada boa", afirmou.