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Na briga pela administração do Maracanã, grupo de Eike leva vantagem financeira. | Érica Ramalho/Governo do Rio de Janeiro
Na briga pela administração do Maracanã, grupo de Eike leva vantagem financeira.| Foto: Érica Ramalho/Governo do Rio de Janeiro

O consórcio Maracanã S.A., formado por Odebrecht, IMX e AEG, ofereceu valor de outorga 17% maior do que o concorrente na licitação para concessão do estádio pelos próximos 35 anos. O valor de outorga mínimo exigido pelo edital era de R$ 4,5 milhões por ano, que serão pagos pelo consórcio vencedor para o governo do Rio. O Maracanã S.A. ofereceu R$ 5,5 milhões, ante R$ 4,7 milhões do concorrente, consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, formado por OAS, Stadion Amsterdan N.V. e Lagardère Unlimited.

Pela concessão do estádio por 35 anos, serão pagas 33 parcelas anuais de outorga. Portanto, no total, a proposta do Maracanã S.A. foi de R$ 181,5 milhões, ante R$ 155,1 milhões. Nesta terça-feira, está sendo realizada a sessão para abertura das propostas técnica e econômica dos dois consórcios que concorrem pela administração do estádio.

O presidente da Comissão de Licitação, Luiz Roberto Silveira Leite, lembrou aos presentes à sessão que a concorrência do Maracanã não leva em conta somente a maior oferta de preço (que terá peso de 40% no resultado final), mas também a melhor proposta técnica (peso de 60%). As propostas serão analisadas nos próximos dias pela comissão e por técnicos do governo do Rio e não há previsão para o anúncio do vencedor.

Antes da abertura das propostas, um grupo de nove manifestantes fez protesto em frente ao Palácio Guanabara contra a concessão do Maracanã.

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