Foi só entornar um pouco o caldo e 3 a 1 para o Vitória. Para o nosso time não interessa se é time forte ou fraco: está morrendo, nós vamos lá e ressuscitamos. Coisinha feia presidente. Já estamos na metade do campeonato e mais uma vez, não temos um time que preste.
Mas, com a graça do Senhor, faltam apenas 155 dias para o fim da via-crúcis. Já economizei quase R$ 500,00 para a compra de fogos para quando este dia chegar. De Coxa eu entendo, presidente!!!!
Rennan Ferreira
René, motivador de retrancas
Frases feitas, chavões e clichês motivacionais, placa de "homens trabalhando", visita de crianças, leitura de cartinhas de torcedoras adolescentes apaixonadas, DVDs de filmes hollywoodianos pretensamente edificantes, preleções naquele batido jargão de auto-ajuda... Eis o perfil de René Simões, que todos já conhecíamos. O técnico de futebol René, contudo, ainda não foi apresentado ao elenco, nem à imprensa, tampouco à torcida do Coritiba. O time carece de estratégia de competição, desenho tático inteligente, real aproveitamento das características técnicas dos atletas, uma visão holística do elenco. No sábado, em Salvador, novamente vimos um time com excesso de zagueiros, laterais recuados e volantes, atraindo o adversário para nosso campo. Obedientes, nossos atletas limitavam-se a se defender. Uma vez mais, Marlos e Keirrison (ambos ainda reservas!?) foram os lampejos da criatividade coxa-branca, colocados em campo com atraso. Fizeram o que uma formação mais inteligente já teria feito desde o primeiro tempo, se René assim o permitisse.
Na terça-feira (amanhã) contra o Avaí, temeroso da torcida, ele voltará a escalar o time certo para novamente voltar à estaca zero no jogo seguinte, fora de casa. Até quando, Simões?
César Caldas
A lógica dos técnicos
Morro e não consigo entender a lógica da cabeça dos técnicos de futebol brasileiros, que por convenção coletiva só fazem substituição no segundo tempo e nunca antes dos 30 minutos de jogo. Isso, mesmo que o time esteja perdendo e o resultado não seja interessante.
Substituição de jogadores, imagino, deva ocorrer por três motivos : garantir o resultado, mudar o resultado ou poupar jogadores, quando o jogo já está ganho.
O Paraná ficou todo o primeiro tempo do jogo contra o Inter sem chutar efetivamente uma única bola ao gol e jogando um futebol sofrível. Mas, vá lá: tinha a justificativa de estar garantindo o empate por zero a zero.
Levou um gol aos 46 minutos, voltou para o segundo tempo com o mesmo time e o mesmo futebolzinho medíocre e inofensivo. E ficou assim até os 29 minutos, quando ocorreu a primeira substituição, que também não deu em nada.
Kleina ficou esperando exatamente o que para mexer no time antes?
Se alguém ainda se lembra, este mesmo fenômeno cultural-estratégico-futebolístico brasileiro nós também vimos com o Parreira na Copa do Mundo, durante o jogo do Brasil com a França.
Rubens Santos
Beijoqueiro
Quero parabenizar toda a equipe da Gazeta do Povo que está cobrindo o Pan 2007, especialmente pela forma como mostraram a premiação do futebol feminino, de futebol (27/7). Foi o único jornal do Brasil a mostrar pelas lentes do repórter fotográfico Valtecir Santos, os três ganhadores juntos no pódio inimigos em campo, amigos na premiação. Sem falar também que mostraram o meu amigo Beijoqueiro que voltou depois de uma longa hibernação e clausura.
José Pedro Naisser
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FotoquizQuem é o cabeludo? Por que ele se tornou importante no Coritiba? Que jogo é esse?
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As perguntas da semana passada remeteram para um período difícil do Coritiba. Quem é o camisa 10? Trata-se do meia Cléber. Qual a importância desse jogo? A partida, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 1997, poderia rebaixar o Coxa à Segunda Divisão possibilidade remota, mas existente. Ao vencer o América de Natal, por 2 a 0, o Coritiba encerrou sua participação em 16.º lugar, entre os 26 participantes. Parabéns para os leitores Helênico e Celso Gauer.
Em tempo: a resposta do fotoquiz (16/7), ao contrário do que foi publicado, tinha como protagonista o jogador Zé Luiz (e não Newmar). Dessa forma, não houve acertador. Agradecimento pela colaboração dos leitores Dirley Maciel e James Skroch.
Foto do leitor
A primeira vez
O leitor Jackson Gusso registrou um momento importante: a primeira vez no estádio do Coritiba, seu time do coração. "Eu não imaginava que a torcida agitava tanto. Eu amo o Coxa", contou. Ele não contou que jogo era, mas deve ter sido contra o Fortaleza (vitória alviverde, 1 a 0, em 29/6).
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