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Com novas obras licitadas, especificamente no Com­­ple­­xo Esportivo de Deo­­­doro, os custos com projetos relacio­nados às arenas para os Jogos Olímpicos de 2016 passaram de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Essa diferença de R$ 900 milhões representa uma atualização da Matriz de Responsabilidade da Olimpíada do Rio, documento que enumera as obras fundamentais para a realização do evento.

Diante disso, os gastos com os Jogos Olímpicos de 2016 já alcançaram R$ 37,6 bilhões. Os valores estão assim distribuídos: arenas esportivas, R$ 6,5 bilhões; legado da cidade, R$ 24,1 bilhões; e investimento do Co­­mitê Organizador, R$ 7 bilhões. O orçamento previsto na candidatura brasileira para receber o evento, em eleição vencida ainda em outubro de 2009, era de R$ 28,8 bilhões.

"Não se trata agora de um aumento de custos. Como houve a licitação de 11 inter­­ven­­ções em Deodoro, as cifras foram atualizadas", disse o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, em entrevista ontem, no Rio.

Dos 52 projetos, 15 ainda estão sem custo e prazo de início de obras definidos. Quando houver a licitação, os valores do gasto total com a realização dos Jogos do Rio vão ser novamente alterados. "Essa mudança se dá automaticamente quando a licitação é feita. Portanto, são custos previstos", ressaltou o presidente da APO.

Mesmo diante de alguns atrasos, o presidente da APO mostra confiança de que tudo será entregue a tempo para o evento em 2016. "Estamos confiantes na boa organização dos Jogos no Rio. A Matriz indica que as obras estão encaminhadas", afirmou o general. "Os entes públicos estão comprometidos com a organização de uma Olimpíada enxuta e eficiente."

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