A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a marcar um 3 a 0 nesta quarta-feira, desta vez contra a Sérvia, garantindo a classificação antecipada para a próxima fase, sobre a qual o técnico José Roberto Guimarães já está debruçado.
O treinador disse que deverá poupar algumas jogadoras da formação titular na próxima partida, contra o Cazaquistão, dando oportunidade para outras ganharem um pouco de ritmo de jogo.
Ele acrescentou que estará de olho na partida entre Polônia e Japão, no outro grupo, que poderá definir o adversário do Brasil na segunda fase.
"Classificar rápido é bom para isso, para poupar gente, deixar outras jogadoras atuarem", afirmou o técnico após a partida, que terminou com parciais de 25/15, 25/13 e 25/23, com as sérvias impondo alguma reação apenas no terceiro set.
Zé Roberto também afirmou que a comissão técnica iria acompanhar o jogo de logo mais, entre China e Cuba, seleções que ele inclui entre as candidatas a medalhas.
Sobre a performance irretocável da seleção até aqui, com três vitórias por 3 a 0, inclusive contra a campeã olímpica Rússia, o técnico admitiu que está um pouco surpreso.
"Vencer, principalmente Rússia e Sérvia, por 3 a 0 foi inesperado, com os dois primeiros sets fáceis. O que não pode é ficar tranquilo demais. Daí bolas bobas começam a cair. Não se pode perder a concentração", afirmou.
De fato, o Brasil errou mais no terceiro set, que foi apertado. A defesa falhou em algumas bolas e o ataque não foi tão eficiente como no início do jogo.
Mas o técnico não acha que esteja ocorrendo um "relaxamento" no time devido ao início fácil nos Jogos. E diz que sua preocupação, no momento, é apenas manter o padrão de jogo que tem sido apresentado.
Sheila foi destaque no ataque contra a Sérvia, colocando 10 bolas no chão, seguida por Mari, com 9.
No bloqueio, que na opinião do técnico é o fundamento que melhorou desde o título no Grand Prix, Paula Pequeno se destacou, marcando 6 pontos.
A exemplo dos outros jogos, esse durou apenas cerca de uma hora.
"Terminar rápido as partidas é bom para evitar o desgaste, se bem que por outro lado atrapalha um pouco no ritmo de jogo. Mas vou fazer o quê?", disse o técnico.
A meio-de-rede Walewska disse que a seleção está conseguindo se impor.
"Acho que a gente está imprimindo o nosso ritmo e os times adversários estão aceitando. Isso está sendo fundamental para as vitórias", afirmou.
"Dá para perceber que a gente não está deixando o outro time jogar", acrescentou a oposto Mari.
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