Desclassificado, com quatro derrotas em quatro jogos e sem contrato, Paulo Bassul pediu um ciclo olímpico. Para ele ou para quem vier em seu lugar. Na avaliação do treinador brasileiro, que nem esperou o último jogo brasileiro em Pequim (contra a Bielo-Rússia, amanhã), o balanço de um ano à frente da seleção feminina de basquete foi positivo.
"Mantemos a hegemonia do continente e nos classificamos à Olimpíada vencendo duas potências, Cuba e Espanha", disse.
Mesmo com futuro incerto, Bassul já tem seu planejamento. Em janeiro de 2009, logo após o fim do Nacional de basquete, irá reunir uma nova seleção para viajar à Europa. Nela, apenas jogadoras com potencial, que tenham a cara da seleção.
"Vocês podem se surpreender com a idade. Entre 16 e 26 anos pode de tudo", afirmou ele, que tenta encontrar mais três ou quatro atletas para compor a base que está na China.
As excursões internacionais, se Bassul continuar até Londres, deverão ser uma constante no período. Se pudesse escolher, no entanto, gostaria de que esse amadurecimento ocorresse no Brasil mesmo, com o retorno de quem atua no exterior e um campeonato forte, como na época de ouro do basquete, com Paula e Hortência.
"Mas para isso precisa de incentivo fiscal do governo para o dinheiro chegar nos clubes. Hoje, uma atleta sai pois ganha 3, 4 vezes mais lá fora. Mas, se perguntar, todas gostariam de ficar aqui". (MR)
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