Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos
O brasileiro Bernardo Alves e outros três cavaleiros foram preventivamente suspensos e estão fora da disputa individual de saltos dos Jogos de Pequim após seus animais apresentarem teste positivo para uma substância proibida, informou a Federação Equestre Internacional (FEI) nesta quinta-feira.
Além do cavalo do brasileiro, Chupa Chup 2, os animais do alemão Christian Ahlmann (Coster), do irlandês Denis Lynch (Latinus) e do norueguês Tony Andre Hansen (Camiro) tinham a presença da substância capsaicina.
A final individual da prova de saltos acontece ainda nesta quinta-feira, em Hong Kong. A amazona Camila Mazza (Bonito Z) herdou uma vaga na final e será a segunda representante do Brasil, ao lado do atual campeão olímpico, Rodrigo Pessoa.
Segundo Marcus Vinicius Freire, chefe da missão brasileira em Pequim, não se trata de doping, mas de um "medicamento não informado", disse ele à Reuters por telefone.
A capsaicina é um metabólito classificada como doping, dadas as suas propriedades hipersensíveis, segundo a FEI. Pode ser usada para aliviar dores em nervos e também por osteoartrite.
Hansen foi medalha de bronze com a equipe da Noruega na competição de segunda-feira. A federação ainda não decidiu sobre se a equipe manterá a medalha. A Suíça terminou em quarto lugar, atrás dos Estados Unidos (ouro) e Canadá (prata).
Uma nova regra que entrou em vigor na Olimpíada de Pequim permite a suspensão do cavalo e do atleta após um teste positivo da amostra A.
A amostra B será testada na sexta-feira. O Comitê Olímpico Internacional afirma que esta é uma questão da federação equestre porque envolve o cavalo e não o cavaleiro.
Nos Jogos de Atenas-2004, Rodrigo Pessoa levou a medalha de ouro depois da desclassificação do conjunto irlandês por doping. A FEI não aceitou os argumentos que Cian O'Connor apresentou para tentar justificar o teste positivo de doping de seu cavalo, Waterford Crystal.
O exame apontara a presença de dois sedativos proibidos: flufenazina e zuclopentixol. A prova B confirmou as substâncias. O'Connor e seu advogado, Andrew Coonan, alegaram que a medicação foi ministrada com fins terapêuticos.
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