Rafael Sobis e o zagueiro Alexandre Song durante jogo entre Brasil e Camarões valido pelas Olimpiadas de Pequim 2008 no Estádio de Shenyang| Foto: Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo

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O atacante Alexandre Pato, com futebol que já foi comparado a Ronaldo, ainda não provou o porquê dessa reputação nesta Olimpíada e agora se vê no banco de reservas.

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O jogador do Milan chegou à China como uma dos grandes nomes do torneio de futebol, ao lado de Ronaldinho Gaúcho e do argentino Lionel Messi, mas praticamente não apareceu -- marcou um gol em três jogos da fase inicial, sem oferecer grandes opções de ataque.

Pato perdeu seu lugar de titular para Rafael Sóbis nos 2 x 0 contra Camarões, pelas quartas-de-final, e, a julgar pelos comentários do técnico Dunga, não volta tão cedo.

O jogador de 18 anos reunia expectativas de que iria arrebentar na Olimpíada, com atletas até 23 anos (com exceção de três acima dessa idade, em cada time).

Mas o elogio de Dunga a Sóbis, que ajudou o Inter de Porto Alegre a ganhar a Libertadores em 2006, parece justo, assim como as críticas veladas a Pato.

"Optei por Rafael Sóbis por causa da forma que ele melhorou nos treinos e durante os jogos", disse Dunga na véspera do jogo contra a Argentina pelas semifinais.

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"Rafael é um jogador que se livra bem da marcação, que abre espaços, que pode mudar de lados no campo rumo ao gol e não é pego em impedimento."

"Ele se empenha nos treinos e está acostumado a esse tipo de jogo duro por causa da Libertadores."

Pato, que é da cidade de Pato Branco, teve um início de carreira profissional fulminante, partindo para a Europa.

Ele marcou com menos de dois minutos em sua estréia como profissional no Inter, aos 17 anos, contra o Palmeiras, pelo Brasileiro de 2006, e ainda participou de mais dois, que inspiraram seu time a fechar o jogo em 4 x 1.

Na estréia internacional contra a Suécia, 16 meses depois, só precisou de 10 minutos para marcar o gol da vitória, saído do banco de reservas.

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Mas ele não se mostrou efetivo na Copa dos Campeões pelo Milan, eliminado pelo Arsenal.

"Ele ainda precisa de um pouco de polimento. Precisa saber como encarar jogos mais duros e se livrar da marcação", disse Dunga.