| Foto: J.F.Moreno / EFE
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A ciclista espanhola Maria Isabel Moreno é o primeiro caso de doping das Olimpíadas de Pequim, segundo informação do Comitê Olímpico Internacional na segunda-feira. Moreno, inscrita para a prova de estrada feminina e a individual contra o relógio, deu positivo para EPO, droga que ajuda em provas de fundo.

"Ela já deixou Pequim. O caso foi confirmado nesta manhã", disse Giselle Davies, porta-voz do COI, aos jornalistas. Davies explicou que Moreno passou por teste antidoping em 31 de julho e deixou a cidade na mesma noite.

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O COI disse esperar entre 30 e 40 testes positivos nestes Jogos Olímpicos -- desta vez serão mais de 4.500 as análises a serem feitas.

O presidente da União Internacional de Ciclismo (UIC), Pat McQuaid, confirmou o caso de doping.

"Estou ciente desse caso. Tudo o que eu sei é que foi um teste fora de competição que aconteceu em algum momento na semana passada", disse ele à Reuters.

Punição de dois anos

Moreno pode enfrentar agora uma suspensão de dois anos e, de acordo com as novas regras do COI, pode também ficar fora dos Jogos de 2012, em Londres.

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O ciclismo está entre os esportes que mais sofrem com a difusão do doping em esportes profissionais nos últimos anos, e ciclistas espanhóis estiveram envolvidos em alguns dos maiores casos.

Dois espanhóis deram positivo para EPO durante o Tour de France, mês passado, levando a Agência Mundial Antidoping a alertar que as drogas colocam em risco o futuro do esporte.

A UIC também acusou a Espanha de fazer muito pouco para resolver o problema.

A EPO, que amplia a capacidade do corpo usar oxigênio, é usada principalmente por atletas de provas de resistência, tais como corredores de longa distância e ciclistas, mas também por corredores que querem largadas explosivas em suas provas e que querem rapidamente incrementar a capacidade de utilizar o oxigênio.