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O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse, nesta sexta-feira, que haverá um número bem menor de casos de doping nos Jogos de Pequim do que o previsto inicialmente, porque os responsáveis pelos exames estão descobrindo os fraudadores cada vez antes.
O COI tinha dito inicialmente que esperava entre 30 a 40 casos positivos nos cerca de 4.500 testes que serão aplicados, maior número de exames já realizado em uma Olimpíada.
Nos jogos de Atenas, quatro anos atrás, foram 26 casos de testes positivos ou outras violações das regras, como se recusar a fornecer material para o teste ou escapar do controle de drogas. Foram realizados cerca de 3.300 exames. Mas uma série rígida de testes pré-Jogos aplicadas por federações internacionais de esportes, comitês olímpicos nacionais e a Agência Mundial Antidoping (Wada) fez ceder os resultados agora, disse o COI.
"Os fraudadores não estão fora de alcance", disse o presidente da Comissão Médica do COI, Arne Ljungqvist, a repórteres. "Eventos recentes mostram que estamos na cola dos que tentam trapacear. Espero que vamos terminar com um número bem baixo de casos (positivos para substâncias proibidas)."
"Matematicamente serão entre seis e oito. As análises mostram que os números são encorajadores", disse o dirigente. "Há uma grande consciência por parte da comunidade esportiva."
Desde que as drogas proibidas se tornaram mais sofisticadas nos últimos anos, os testes também têm se desenvolvidos. Os exames em Pequim incluem um novo e desenvolvido teste para o até há pouco indetectável hormônio do crescimento, que o COI alertou os atletas para não usar.
Os testes também estão aptos a detectar uma nova versão do potencializador de resistência EPO, que alguns pensavam que seria não detectável em Pequim.
Até o momento, apenas três atletas testaram positivo em cerca de 2.200 exames realizados em seis dias de competição.
Uma ciclista espanhola, um atirador norte-coreano e uma ginasta vietnamita foram banidos dos Jogos, os dois últimos anunciados nesta sexta-feira.
"Em Atenas tivemos alguns casos adicionais. Desta vez, muitas federações conduziram intensivos testes fora das competições", disse Ljungqvist. "Temos visto as consequências disso." Dezenas de atletas de diversos países foram impedidos de ir aos Jogos depois de testes positivos em seus países nas semanas e meses que antecederam a Olimpíada.
Alguns comitês olímpicos conduziram até três rodadas de testes antidoping antes que seus atletas embarcassem para Pequim.
O COI disse também que a partir de primeiro de julho qualquer atleta suspenso por mais de seis meses ficará automaticamente de fora da Olimpíada de Londres, em 2012. Qualquer atleta primário é, normalmente, suspenso por dois anos.
"Isso está encorajando, eu espero, que os atletas que estejam aqui competindo estejam limpos", completou Ljungqvist.
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