O Comitê Olímpico Internacional (COI) condenou nesta quinta-feira a agressão policial sofrida por um jornalista britânico que tentava cobrir uma manifestação pró-Tibete perto das principais instalações olímpicas em Pequim.
Na quarta, policiais uniformizados agrediram John Ray, correspondente da Independent Television News (ITN). A porta-voz do COI, Giselle Davies, afirmou que os meios de comunicação devem poder trabalhar com liberdade em Pequim.
- O COI desaprova qualquer tentativa de impedir um jornalista que está fazendo seu trabalho cumprindo com as normas reguladoras. Não queremos que isso se repita - disse Giselle após o incidente.
Ray, legalmente credenciado para realizar a cobertura dos Jogos Olímpicos, contou ter sido arrastado pelo chão e levado até um restaurante próximo, onde foi imobilizado por 20 minutos e teve seu material de trabalho confiscado pelos policiais. Seu câmera, Ben England, também foi agredido e impedido de filmar o protesto.
- Para mim foi uma agressão, estou bastante enojado com o que aconteceu - declarou Ray minutos depois de ter sido liberado.
O jornalista britânico disse ainda que tentou explicar aos policiais que era jornalista, e que foi questionado várias vezes sobre sua opinião a respeito da independência do Tibete.
- Me pergunto simplesmente como isso se encaixa no solene compromisso chinês de permitir que trabalhemos com liberdade durante os Jogos Olímpicos - concluiu Ray.
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