![Com espírito olímpico, seleção sobe ao pódio para receber o bronze Espírito olímpico: Diferente de Atlanta-96, quando a seleção brasileira não apareceu para receber o bronze, time de Dunga participa da cerimônia de premiação do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos | AFP PHOTO / JEWEL SAMAD](https://media.gazetadopovo.com.br/2008/08/c11fb67d860b258cab8d8283194d3baf-gpLarge.jpg)
Dessa vez, o espírito olímpico prevaleceu. Ao contrário de 1996, quando deixou o lugar mais baixo do pódio vazio, a seleção brasileira compareceu neste sábado (23) à cerimônia de premiação para receber a medalha de bronze do futebol masculino nas Olimpíadas de Pequim.
O time de Dunga venceu a Bélgica na sexta-feira (22) por 3 a 0, em Xangai, e foi a Pequim neste sábado ver a vitória da Argentina sobre a Nigéria por 1 a 0 na final dos Jogos. Após a partida, a equipe entrou no gramado para receber o bronze, o que não aconteceu nos Jogos de Atlanta. Há 12 anos, a equipe de Zagallo bateu Portugal por 5 a 0 na disputa pelo terceiro lugar, mas não participou da cerimônia no pódio.
Os jogadores usavam uma camisa da CBF, mas com o escudo da entidade escondido por um esparadrapo. Na quinta, a seleção feminina recebeu a prata com o uniforme do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que tem outra patrocinadora.
Ronaldinho Gaúcho foi o jogador brasileiro mais festejado no Ninho do Pássaro. Quando apareceu no telão, a platéia foi ao delírio, como em toda a disputa das Olimpíadas. O camisa 10 recebeu sua medalha das mãos de Joseph Blatter, presidente da Fifa. O dirigente deu atenção especial ao craque e parou para conversar com o ex-gremista por alguns segundos.
Enquanto os brasileiros recebiam o bronze, ao lado, no lugar mais alto do pódio, os argentinos cantavam e pulavam, comemorando o segundo ouro seguido. Lionel Messi, herdeiro da camisa 10 de Ronaldinho no Barcelona, foi ovacionado pela torcida no estádio.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje
Deixe sua opinião