A ansiedade pesou na derrota por 82 a 76 na estreia da seleção masculina de basquete na Rio-2016, diante da Lituânia. Entretanto, o apoio da torcida foi essencial não só para a equipe quase reverter o placar no fim do jogo, como também para que os comandados do técnico Rubén Magnano se sintam confiantes na partida contra a forte Espanha terça-feira (9)).
O barulho da torcida empurrando o Brasil na Arena Carioca 1 foi ensurdecedor. Mesmo com o Brasil fazendo um primeiro tempo muito fraco, terminando 30 pontos atrás da Lituânia, os torcedores não pararam de apoiar o time em nenhum momento.
“O nervosismo falou bem alto no primeiro tempo. Mas torcida foi o sexto homem em quadra. Eles foram MVP“, enfatiza o pivô Nenê, utilizando o termo em inglês da NBA para definir o melhor jogador da partida.
O ala Guilherme Giovannoni concorda que todos os jogadores sentiram muito a ansiedade no primeiro tempo. Com isso, a seleção cometeu uma série de erros básicos, principalmente nos arremessos de lance livre.
Mesmo com tantos erros, afirma Giovannoni, a seleção teve em toda a partida o apoio da arquibancada. “Só temos a agradecer a torcida, porque mesmo a gente com 30 pontos atrás eles continuaram apoiando. Eles foram sensacionais e a gente tirou muita força disso”, afirma o jogador do Brasília.
O armador Marcelinho Huertas, que deu lugar para Raulzinho a maior parte da partida, afirma que a equipe sentiu quando a torcida reagiu. “Para o ânimo do nosso time isso é muito importante. A gente precisa dessa energia, principalmente a que a torcida transmitiu no segundo tempo”, argumenta o jogador do Los Angeles Lakers. “Esse apoio é uma coisa muito valiosa para a gente, porque temos que aproveitar esse empurrão de jogar em casa”, cobra o armador.
O ala Alex concorda que a torcida será fundamental na Rio-2016. Mas faz um alerta. “Sempre é gostoso jogar com a torcida. Mas não adianta nada a gente ter a torcida a favor e a gente não corresponder em quadra. Time para ganhar a gente tem. É só jogar basquete”, reforça.
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