| Foto: Franck Fife / AFP
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Favorita ao ouro no solo em Atenas/2004, a gaúcha Daiane dos Santos decepcionou ao ficar na quinta colocação. Após sofrer com lesões em 2007, a ginasta se recuperou e surpreendeu quem não esperava uma boa apresentação nas Olimpíadas: se classificou para a final do solo e ajudou a seleção a disputar a decisão por equipes pela primeira vez. Aos 25 anos, ela comemora a oportunidade de escrever uma nova história nos Jogos Olímpicos.

- Estou mais madura. Agora, terei outra oportunidade de disputar uma final olímpica e apagar o que aconteceu em Atenas. Estou muito feliz com o resultado da ginástica artística. Só de estarmos dentro da elite do esporte já é uma façanha. É muito bom ouvir dos treinadores e de pessoas ligadas ao esporte que as apresentações dos atletas brasileiros são dignas de medalhas – afirma a ginasta.

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A ginasta aproveita para destacar a importância de manter a estrutura da seleção feminina. Após as Olimpíadas, a equipe irá se desfazer e as ginastas deixarão o CT de Curitiba e voltarão a treinar em seus clubes. A decisão sobre a continuidade do modelo atual caberá ao novo presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que será eleito no final do ano.

- É um trabalho maravilhoso, merecíamos chegar onde estamos. Trabalhamos muito para isso. Essa estrutura precisa ser mantida para que a gente evolua ainda mais – diz Daiane.

Passada a euforia pela classificação inédita, a veterana Daniele Hypolito já pensa em treinar para a decisão, nesta terça-feira. Especialista na trave, a atleta ficou insatisfeita por ter caído durante a sua apresentação.

- Precisamos treinar muito nesta semana e melhorar, principalmente na trave. É o meu melhor aparelho e falhei. Espero ter um desempenho melhor na final. Vou me esforçar muito para fazer o melhor.