| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos

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Depois de pedir desculpas ao Brasil por cair no fim de sua série e perder a chance de conquistar uma medalha no solo, Diego Hypolito garantiu que o problema não foi causado por seu nervosismo na hora de competir.

- Eu não sou amarelão. Já participei de cinco mundiais e sempre fui bem na hora decisiva. Sou um cara que gosto de decisão – afirma o atleta, em entrevista coletiva.

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O ginasta também deixou claro que não errou a última passada de sua série por perder a concentração devido à proximidade da conquista inédita. Quando Hypolito se apresentou, seu principal rival, o romeno Marian Dragulescu, já estava fora da briga por erros cometidos em sua apresentação.

- Isso não existe. Quando você está competindo, fica um minuto dentro de uma bolha. Se alguém gritasse do meu lado, eu não ouviria. Quando terminei o salto, tinha certeza de que iria cravar, de que iria colocar os pés no chão. Quando vi, estava sentado no chão – lamenta.

Embora tenha ressaltado sua decepção por não ter conquistado uma medalha - segundo o atleta, se o último salto saísse corretamente, ele provavelmente levaria o ouro -, Diego também lembrou que foi o primeiro ginasta do Brasil em uma final olímpica.

- Para um país como o nosso, chegar na final de solo e ficar com o sexto lugar não é ruim. Mas obviamente, o que eu esperava era uma medalha.

No entanto, Hypolito mostrou que, aos poucos, está se recuperando do baque sofrido no último domingo. Pela primeira vez, falou sobre o futuro e citou saltadora Maurren Maggi como exemplo para acreditar que pode dar a voltar por cima.

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- Tenho pelo menos três Olimpíadas pela frente. Cheguei muito novo à essa (22 anos). A Maurren passou por muitos problemas (ficou fora dos Jogos de 2004 após ser suspensa por doping) e está prestes a conquistar uma medalha - diz.