Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos
Depois de pedir desculpas ao Brasil por cair no fim de sua série e perder a chance de conquistar uma medalha no solo, Diego Hypolito garantiu que o problema não foi causado por seu nervosismo na hora de competir.
- Eu não sou amarelão. Já participei de cinco mundiais e sempre fui bem na hora decisiva. Sou um cara que gosto de decisão afirma o atleta, em entrevista coletiva.
O ginasta também deixou claro que não errou a última passada de sua série por perder a concentração devido à proximidade da conquista inédita. Quando Hypolito se apresentou, seu principal rival, o romeno Marian Dragulescu, já estava fora da briga por erros cometidos em sua apresentação.
- Isso não existe. Quando você está competindo, fica um minuto dentro de uma bolha. Se alguém gritasse do meu lado, eu não ouviria. Quando terminei o salto, tinha certeza de que iria cravar, de que iria colocar os pés no chão. Quando vi, estava sentado no chão lamenta.
Embora tenha ressaltado sua decepção por não ter conquistado uma medalha - segundo o atleta, se o último salto saísse corretamente, ele provavelmente levaria o ouro -, Diego também lembrou que foi o primeiro ginasta do Brasil em uma final olímpica.
- Para um país como o nosso, chegar na final de solo e ficar com o sexto lugar não é ruim. Mas obviamente, o que eu esperava era uma medalha.
No entanto, Hypolito mostrou que, aos poucos, está se recuperando do baque sofrido no último domingo. Pela primeira vez, falou sobre o futuro e citou saltadora Maurren Maggi como exemplo para acreditar que pode dar a voltar por cima.
- Tenho pelo menos três Olimpíadas pela frente. Cheguei muito novo à essa (22 anos). A Maurren passou por muitos problemas (ficou fora dos Jogos de 2004 após ser suspensa por doping) e está prestes a conquistar uma medalha - diz.