- Convidado, Diego Hypolito desiste de participar de apresentação em Pequim
- Novo sistema de pontuação da ginástica causa discórdia
- "Eu não cantei vitória antes", afirma Diego Hypólito
- Após três pratas, norte-americana Shawn Johnson conquista o ouro em Pequim
- Diego Hypolito: "Não sou amarelão"
- Presidente da FIG responsabiliza o COI pelo fracasso do desempate
- Chinesa conquista a medalha de ouro
- Polônia fica com a medalha de ouro na prova do salto masculino em Pequim
- Chinesa He Kexin supera Liukin e leva o título das barras
Cair em solo estrangeiro já seria humilhante o suficiente, mas falhar em casa, na Olimpíada? Para as ginastas da China era impensável.
Quatro anos depois de deixar Atenas com um solitário ouro, a superpotência asiática aprendeu com os erros e agora em Pequim passou sobre os adversários como um rolo compressor.
Com nove títulos, incluindo os dois por equipes no feminino e no masculino, a performance da China no Estádio Nacional Indoor passou de longe os cinco ouros de Los Angeles-1984. Nunca, desde os dias da antiga União Soviética, uma única nação teve um domínio tão absoluto na competição.
"Após termos falhado em Atenas, colocamos todos os artigos de jornal com críticas nas paredes dos nossos ginásios", disse Hu Yubin, um dos técnicos da equipe masculina.
A idéia surtiu o efeito desejado em Yang Wei e seus companheiros de equipe, que assombraram juízes e torcedores com sua cativante exibição de força, técnica - e a determinação para dar a volta por cima.
Depois do triunfo indiscutível da equipe, Yang - o homem do momento - finalmente colocou seus demônios para descansar, ao conquistar ainda o título do individual geral, depois de sua terceira tentativa.
"Nosso sucesso desta vez pode ser atribuído a melhor compreensão das novas regras e a execução das séries de acordo com elas", disse o técnico Bai Yuanshao depois que os chineses conseguiram todos os títulos da ginástica no masculino, à exceção de um.
SISTEMA DE PONTUACAO NA MIRA
As regras podem ter ajudado a China a ganhar sete dos oito ouros do masculino, mas suas falhas foram expostas na final feminina das paralelas assimétricas.
Quatro anos após uma disputa por medalhas ter sido manchada em Atenas, o sistema de pontuação, agora refeito, está sob fogo cerrado.
Nastia Liukin recebeu 16.725, o mesmo número de pontos que a campeã He Kexin, mas por conta de um controverso "sistema de tiebreak" a norte-americana ficou sem o ouro.
"Estão dizendo que melhoraram o sistema de pontuação. Veja isso...Não faz sentido", disse a treinadora Bela Karolyi, comentando para a rede de TV NBC.
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) disse que não tinha outra opção a não ser apelar para um tiebreak, já que o Comitê Olímpico Internacional não prevê dois ouros em uma mesma prova da ginástica.
Bruno Grandi, o presidente da FIG, prometeu estudar os problemas com o novo sistema, que substituiu o antigo formato do "10 perfeito".
"O código está em evolução permanente. Vários itens ainda serão melhorados", ele disse à Reuters.
Liukin teve ao menos o consolo de ganhar o prêmio maior - o individual geral, que significa ser a ginasta mais completa da competição.
A previsão era que sua companheira de equipe Shawn Johnson fosse a estrela desta Olimpíada, depois de ganhar três títulos mundiais em Stuttgart, no ano passado. Mas ela teve de esperar até o fim de sua rotina, na trave, para ganhar um ouro e terminar com mais três pratas.
As chinesas driblaram as insinuações de que três delas teriam menos de 16 anos, como manda a regra para Mundiais e Olimpíadas, e ainda somaram o ouro de He nas paralelas assimétricas.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Chefe do Dnit responsável pela ponte que caiu no TO já foi preso por corrupção
Emendas: a nova decisão de Dino e o impacto político para o governo Lula; ouça o podcast