A campanha dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Pequim continua 100%. No jogo sofrido das quartas-de-final, quase deram adeus à competição. Mas se superaram. Contra a Rússia, nesta sexta-feira (22), não foi diferente. Os americanos penaram em alguns sets, mas deram a volta por cima no tie-break. E, por 3 a 2, parciais de 25/22, 25/21, 25/27, 22/25 e 15/13, a seleção americana garantiu a ida à final, onde enfrenta o vencedor do confronto entre Brasil e Itália.
Ao saírem da fase de classificação de forma invicta, cinco jogos e cinco vitórias, os Estados Unidos quase botaram tudo a perder nas quartas. Precisaram do tie-break para chegaram a semifinal. Embalados pela emocionante recuperação, entraram em quadra contra a Rússia. Voltaram a sofrer, mas brigaram até o fim por uma vaga na final olímpica.
O atacante Stanley foi quem deu o primeiro set para a equipe americana. Decisivo no saque e no bloqueio, ele se destacou e garantiu a vantagem: 25 a 22. No segundo período, o conjunto dos Estados Unidos falou mais alto. Com um sistema defensivo eficiente, o que possibilitava o contra-ataque, os americanos abriram diferença no placar. A Rússia fez jogo duro, mas não suportou a pressão americana. Mais uma vez Stanley, em uma série de saques, facilitou a vida da equipe, que fechou em 25 a 21.
No terceiro set os russos deram trabalho. Ficaram na frente durante toda parcial, contando com a altura de Volkov na rede e o forte ataque de Grankin. Os Estados Unidos usaram todo o repertório de contra-ataques, mas a Rússia seguia na frente. Com o período na casa dos 20 pontos, a vantagem da equipe russa era de três pontos. No entanto, Stanley deixou tudo igual com um ataque, um saque e um bloqueio simples: 25 a 25. Mas quem levou a melhor foram os russos, com 27 a 25.
A Rússia foi soberana no quarto set. Mikhaylov quebrou o jogo americano, que não conseguiu ficar na frente do placar uma vez sequer. O atacante russo virou todas as bolas, marcando, só nesta parcial, mais de 20 pontos. Com certa tranqüilidade, a seleção russa fechou em 25 a 22. Os Estados Unidos largaram na frente no tie-break, mas Volkov cresceu no bloqueio e deixou o jogo igual. Com o marcador apontando 10 pontos, as equipes se revezaram na liderança. Um bloqueio de Millar fez 13 a 12 para os americanos. O técnico russo Vladimir Alekno pediu tempo. Grankin empatou, mas a seleção americana teve o match point e não desperdiçou: 15 a 13.
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