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Fernanda Oliveira e Isabel Swan vibram com o bronze | REUTERS / PASCAL LAUENER
Fernanda Oliveira e Isabel Swan vibram com o bronze| Foto: REUTERS / PASCAL LAUENER

Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos

Todas as medalhas olímpicas da vela brasileira

Veja abaixo todas as 15 medalhas já conquistadas pelo esporte:

1968, Cidade do México:

*bronze com Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad na classe Flying Dutchman.

1976, Montreal:

*bronze com Peter Ficker e Reinaldo Conrad na classe Flying Dutchman.

1980, Moscou:

*ouro com Alex Welter e Lars Bjorkstrom na classe Tornado;

*ouro com Eduardo Penido e Marcos Soares na classe 470.

984, Los Angeles:

*prata com Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Senft na classe Soling.

1988, Seul

*bronze com Lars Grael e Clínio de Freitas na classe Tornado;

*bronze com Torben Grael e Nelson Falcão na classe Star.

1996, Atlanta:

*ouro com Robert Scheidt na classe Laser;

*ouro com Torben Grael e Marcelo Ferreira na classe Star;

*bronze com Lars Grael e Kiko Pellicano na classe Tornado.

2000, Sydney:

*prata com Robert Scheidt na classe Laser;

*bronze com Torben Grael e Marcelo Ferreira na classe Star.

2004, Atenas:

*ouro com Robert Scheidt na classe Laser;

*ouro com Torben Grael e Marcelo Ferreira na classe Star.

2008, Pequim:

*bronze com Fernanda Oliveira e Isabel Swan na classe 470.

Fonte: Reuters

  • Fernanda Olivera e Isabel Swan comemoram medalha de bronze na classe 470
  • Brasileiras Fernanda Olivera e Isabel Swan são carregadas dentro do barco por membros da delegação brasileira depois de conquistaram a medalha de bronze da classe 470
  • Fernanda Olivira(esq) e Isabel Swan conquistam inédita medalha feminina na Vela

As brasileiras Fernanda Oliveira e Isabel Swan conseguiram um resultado inédito para o Brasil, ao conquistar a primeira medalha olímpica feminina da vela brasileira.

Com a vitória na segunda-feira na regata da medalha, em que os pontos perdidos valem o dobro, a dupla entrou para a história ao garantir o bronze da classe 470 nos Jogos de Pequim.

As duas comemoraram muito ainda dentro do barco e se jogaram na água, enquanto os membros da equipe brasileira abriam uma bandeira do Brasil no barco de apoio.

"Ontem foi um dia muito difícil, não teve regata, a gente só treinou. Era uma ansiedade só. Para botar a mão na prata fica para a próxima. A gente está curtindo esta e a idéia agora é pensar com calma para ver como vai ser a próxima", disse Fernanda à televisão.

Esta foi a sexta medalha do Brasil nos Jogos de Pequim, após um ouro e um bronze na natação e três bronzes no judô, e apenas a segunda entre as mulheres - Ketleyn Quadros garantiu o terceiro lugar no judô.

Com essa conquista na marina de Qingdao, a vela empata com o judô como os esportes que mais medalhas deram ao Brasil em Jogos até o momento. Após os três bronzes conquistados em Pequim, o judô havia chegado a 15 medalhas. A vela agora garantiu o mesmo número, e o atletismo vem em seguida com 13.

Na classificação geral, as brasileiras somaram 60 pontos perdidos e mantiveram a terceira colocação, com a qual avançaram para a disputa decisiva.

As australianas Elise Rechichi e Tessa Parkinson ficaram com o ouro, com 43 pontos perdidos, e a prata foi para as holandesas Marcelien de Koning e Lobke Berkhout, com 53.

A dupla holandesa precisava de uma vitória na regata da medalha e que as australianas ficassem em último, mas não chegaram perto disso. Elas terminaram a regata decisiva em quinto, enquanto as australianas - com 22 e 21 anos e as mais jovens da delegação de vela de seu país - chegavam em nono.

Esse foi o segundo ouro seguido para a Austrália no mesmo dia, já que algumas horas antes Nathan Wilmot e Malcolm Page haviam conquistado o ouro no 470 masculino.

Fernanda e Isabel já tinham obtido o melhor resultado feminino brasileiro na história da classe 470 com a quarta posição no Campeonato Mundial de 2006, também disputado na China, onde foi garantida a vaga olímpica para o Brasil, na classe.

Fernanda competiu em Sydney-2000 e Atenas-2004, mas considera que chegou mais bem preparada para os Jogos de Pequim e afirma que velejar é a prioridade em sua vida. Para Isabel, que aos 14 anos já competia ao lado do pai na classe Tornado, esta foi a primeira Olimpíada.

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