Rohullah Nikpai já é considerado um herói no Afeganistão, um país marcado por guerras nas últimas décadas. O atleta ganhou a medalha de bronze na categoria até 58kg, no Taekwondo, a primeira de toda a história do país nas Olimpíadas. E como prêmio recebeu uma casa bancada pelo governo. O presidente Hamid Karzai ligou dando os parabéns ao atleta e anunciou o presente.
O melhor resultado de um atleta do Afeganistão nos Jogos Olímpicos até agora era a quinta posição de Mohammed Ebrahimi na luta livre em 1964. Em Pequim, o país tem apenas quatro representantes - dois no taekwondo e dois no atletismo. A velocista Robina Muqimyar, primeira mulher do Afeganistão a disputar uma Olimpíada foi a última colocada entre as 85 corredoras dos 100m rasos com o tempo de 14s80. Ela competiu com uma burka respeitando a religião do país. Além dela, o velocista Massoud Azizi ficou em 76º entre os 80 participantes dos 100m rasos com o tempo de 11s45.
O medalhista Rohullah Nikpai, que tem 21 anos, tem uma bolsa de "solidariedade olímpica". Com isso treina fora do Afeganistão com a ajuda de um programa técnico e financeiro. Na disputa pelo bronze, Nikpai venceu o espanhol campeão mundial Juan Antonio Ramos, que nas quartas-de-final superou o brasileiro Márcio Wenceslau.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura