Ronaldinho jogou com liberdade e desenvoltura na vitória brasileira em Shenyang| Foto: Alvin Chan / Reuters

Confira a ficha técnica e os principais lances de Nova Zelândia x Brasil

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Anderson abriu o placar para o Brasil contra a Nova Zelândia
Alexandre Pato fez o segundo pouco depois e comemorou do jeito que mais gosta
O gol de falta, o terceiro do Brasil, só coroou um dia que era todo de Ronaldinho em Shenyang
O camisa 10 anotou o terceiro gol brasileiro e foi ovacionado pelos companheiros de seleção
Após sofrer o pênalti, Ronaldinho Gaúcho ganhou o apoio dos companheiros
Sobrou tempo ainda para Rafael Sóbis entrar e marcar o seu, o quinto da goleada
Ao final da partida, os jogadores do Brasil fizeram questão de aplaudir o público que os apoiou nesta segunda rodada
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Foi de encher os olhos. A seleção brasileira masculina de futebol não tomou conhecimento da Nova Zelândia e atropelou o time da Oceania por 5 a 0 em Shenyang. O resultado assegurou a classificação do Brasil para a segunda fase dos Jogos Olímpicos de Pequim, e serviu para motivar os brasileiros na busca pela inédita medalha de ouro olímpica. A partida também serviu para rever o grande futebol de Ronaldinho Gaúcho.

Com a camisa 10 da seleção, o meia atuou como um verdadeiro maestro da equipe, criando e concluindo jogadas. É verdade que o time neozelandês mostrou uma grande fragilidade, mas na base da seriedade, o Brasil pouco se importou com isso e partiu para cima desde o início do jogo, construindo a vitória elástica à sua maneira.

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Na próxima quarta-feira, às 8h45, os brasileiros voltam a campo para enfrentar a China. O jogo servirá mais para a seleção pegar ritmo e garantir o primeiro lugar do Grupo C, com o técnico Dunga já podendo visualizar o que aguarda o time na fase seguinte.

Comandada por Ronaldinho, seleção passeia

Se alguém ainda esperava uma partida complicada contra a Nova Zelândia, os brasileiros procuraram mostrar logo no início que as dificuldades e o futebol ruim mostrados na estréia ficaram para trás. Aos dois minutos, Anderson recebeu ótimo passe e chutou. O goleiro Spoonley defendeu parcialmente, mas no rebote o camisa 7 da seleção não perdoou.

Já atrás no placar, os neozelandeses intensificaram ainda mais a sua estratégia de ficar quase o tempo todo atrás do meio-campo, preocupando-se em não sofrer mais gols. As poucas chegadas à área do goleiro Renan se deram apenas em chutes de longa distância e alguns poucos cruzamentos. Nada que levasse algum perigo ao Brasil.

A partida seguia fácil e Ronaldinho Gaúcho passou a se soltar junto aos demais companheiros, fazendo com que a seleção rondasse a área da Nova Zelândia, procurando uma brecha para aumentar. O esperado segundo gol veio aos 33 minutos, quando Marcelo recebeu de Ronaldinho e foi até a linha de fundo, cruzando para Alexandre Pato desviar de cabeça, sem chances para Spoonley.

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Os brasileiros ainda fizeram um terceiro gol, muito bem anulado pelo árbitro francês Stephane Lannoy, já que Marcelo e Hernanes estavam impedidos. Entretanto, o juiz não marcou um pênalti sobre o lateral-direito Rafinha, na reta final do primeiro tempo. Mas nem isto preocupou o Brasil, que seguia a passos largos rumo à sua segunda vitória em Pequim.

Dois vira, cinco ganha

Com duas modificações, a Nova Zelândia esboçou uma reação no início do segundo tempo. Logo a um minuto, Elliot chutou perigosamente contra o gol de Renan. Mas o Brasil não demorou a se impor novamente em campo e o terceiro gol foi questão de pouco tempo. Faltava a consagração do melhor jogador em campo.

Aos 9 minutos, Ronaldinho Gaúcho bateu falta da ponta da área, Alexandre Pato furou e Spoonley aceitou o terceiro gol brasileiro. Já entregue, a seleção neozelandesa pouco pôde fazer para evitar o que viria a sete minutos a seguir. Após passe de Anderson, mais uma vez ele, Ronaldinho, entrou na grande área e foi derrubado. O pênalti foi assinalado e o camisa 10 fez o segundo dele, o quarto da partida.

A vitória por goleada já estava assegurada, e no restante do jogo a seleção brasileira procurou apenas se poupar, com algumas boas chegadas ofensivas, que não terminavam nas redes neozelandesas por detalhes. Mas já nos acréscimos, aos 47, Ronaldinho iniciou mais uma jogada, que ainda passou por Lucas antes de Rafael Sóbis receber e colocar números finais em Shenyang.

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