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As declarações do norte-americano Tood Rogers – que ao lado de Phil Dalhausser fará a final olímpica contra Márcio/Fábio Luiz, hoje, à meia-noite – servirá como mais uma motivação para os brasileiros.

Para Rogers, o adversário da final não poderia ter sido melhor. Ele disse que estava torcendo contra Emanuel e Ricardo, pois sabia que seria bem mais difícil conquistar o ouro. Devia ter ficado quieto.

"Ficamos sabendo o que ele falou. Mas deixa ele falar o que quiser. Deixa ele ir ganhando o ouro. Depois vamos ver qual será o hino que vai tocar ao fim da partida", respondeu Márcio. "Deixa ele falar o que quiser. Digo uma coisa: para ganhar ele vai ter de tirar o sangue dele, pois eu vou tirar o meu".

No retrospecto geral, as duplas já se enfrentaram por sete vezes. E a parceria brasileira leva ampla vantagem. Venceu cinco, perdeu apenas duas.

"Nem sei por que ele falou isso. Aliás, já sei, pois se me perguntassem se queria fazer a final com eles ou com o Emanuel e Ricardo diria que era com eles também", diz Márcio.

A ficha parecia ainda estar caindo. A trajetória dos dois voltava na cabeça a todo momento, desconcentrando. Imagens da classificação milagrosa na França, a última chance que tinham de chegar a Pequim também apareciam nos flashs que distraiam os finalistas.

"E agora, Zé?! Nem sei o que pensar direito", disse Márcio. "Ai, que vontade de uma cerveja", emendou Fábio Luiz. (MR)

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