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Vara da saltadora Fabiana Murer sumiu em Pequim. A brasilera não conseguiu superar o sarrafo e volou para casa sem medalha | AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
Vara da saltadora Fabiana Murer sumiu em Pequim. A brasilera não conseguiu superar o sarrafo e volou para casa sem medalha| Foto: AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

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Classificada para a final do salto com vara na Olimpíada após ultrapassar 4m50 neste sábado(16),Fabiana Murer acredita que se conseguir repetir seu melhor salto, feito no Troféu Brasil deste ano, tem chances de chegar ao pódio da competição.

A atleta conseguiu a classificação com certa facilidade, fazendo apenas dois saltos. O primeiro deles ela fez quando o sarrafo foi elevado para 4m40 -- a prova havia iniciado com 4 metros e depois foi a 4m15 e 4m30, mas Fabiana optou por realizar esses saltos.

Para a definição das doze finalistas, o sarrafo foi a 4m50, e ao final apenas a russa Yelena Isinbayeva, recordista mundial, saltou acima dessa marca, fazendo 4m60.

"Não havia mais necessidade de saltar acima de 4m50, porque vimos que o corte já havia sido feito para a classificação. Seria só desgaste", disse Fabiana logo depois da prova.

Ela acredita que a marca que alcançou no Troféu Brasil, de 4m80 metros, poderá levar a uma medalha, mas disse que dez centímetros acima estaria praticamente certo o pódio.

"Acho que é possível chegar a 4m90. A pista é muito boa, é bom pra ganhar velocidade, eu estou bem e ainda não cheguei no meu limite".

Ela falou da importância de fazer uma prova limpa na final, com poucos erros, porque isso poderá pesar no desempate, já que muitas competidoras estarão alcançando marcas bastante próximas umas das outras, com exceção de Isinbayeva.

"Ela está em uma forma excelente. Fez um salto só, de 4m60. Vai ser difícil alguém tirar a medalha de ouro dela", afirmou a paulista de Campinas, que já treinou ao lado da russa durante um período na Europa, onde recebeu orientação de Vitaly Petrov, o treinador do lendário ucraniano Sergey Bubka. O recorde mundial alcançado por Isinbayeva no mês passado, em Mônaco, foi de 5m04.

Sobre suas prováveis adversárias pela medalha, ela destacou a polonesa Monika Pirek, a norte-americana Jennifer Stuczynski e outras duas russas.

"A Jennifer tem saltado muito bem neste ano, mas ela é meio instável", opinou.

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