Na ponta da língua

Antes da partida contra a Argentina, Ronaldinho era o furor da Vila Olímpica entre os atletas brasileiros. O último contato havia sido com o time de vôlei, antes da semifinal das duas seleções. "Tiramos fotos com ele. Ele conhecia todas nós pelo nome. Gosta mesmo de vôlei", contou Paula Pequeno (foto).

Sinta-se em casa

Diferentemente do técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, que não permitiu que o jogador brasileiro ficasse mais do que seis minutos no prédio onde está hospedado seu elenco, Zé Roberto afirma não se importar com a presença do jogador. "Eu mesmo fiquei conversando um tempo com ele. Um cara legal, se entrosou rápido. Isso não me preocupa", disse.

Garoto marrento

O zagueiro Breno não gostou da divisão do grupo feita pela assessoria de imprensa da CBF para organizar o contato com os jornalistas. O departamento dividiu o grupo em três partes, cada um com seis jogadores. Cada ala daria entrevista um dia. Ou seja, dependendo da ocasião, alguns atletas poderiam ficar à disposição até três vezes por semana. Breno mandou avisar que só falaria uma vez a cada sete dias, atrapalhando o esquema.

Bem amado

Depois de seu genro Sergio Agüero, que marcou dois gols na vitória da Argentina sobre o Brasil, a estrela da noite foi Diego Armando Maradona. Na Tribuna de Honra, o ex-atleta quase não conseguiu assistir ao jogo, de tantas fotos que foi requisitado a tirar.

Falha nossa

É difícil encontrar um problema na organização da Olimpíada de Pequim. Porém, os promotores do evento falharam ao não projetarem tribunas de imprensa cobertas em alguns locais de competição, como nas estruturas montadas para as provas de ciclismo e triatlo. Alguns jornalistas estrangeiros, incomodados com o forte sol, tiraram a camisa e o tênis na tentativa de se refrescar.