Quem um dia em Santa Bárbara do Oeste, no interior de São Paulo, poderia imaginar que César Cielo entraria para o seleto hall de medalhistas olímpicos do Brasil? Carregando a responsabilidade de substituir Fernando Scherer, o Xuxa, na prova mais veloz da natação, o paulista não decepcionou na edição de Pequim dos Jogos Olímpicos. Porém, surpreendeu ao conquistar sua primeira medalha nos 100 metros livre, prova mais disputada da natação.
Aos 21 anos, o atleta faz parte de um grupo de grandes nomes da natação do país, ao lado de Gustavo Borges, Ricardo Prado e Scherer, com uma medalha em Olimpíadas. E o prêmio veio justamente na sua estréia na competição.
Cielo também quer medalha nos 50m livre
Dono da melhor marca dos 50 m livre, conquistada durante os Jogos Pan-Americanos do Rio, Cielo encontrou nos Estados Unidos o loca ideal para realizar seus treinamentos para as Olimpíadas. Lá, o brasileiro pôde aprimorar a velocidade do seu nado.
E as primeiras respostas da mudança para os EUA vieram no Pan do Rio, onde o nadador venceu as duas provas rápidas que disputou e ainda abocanhou o ouro no revezamento 4x100 m e a prata no 4x100 m medley.
Antes de Pequim, Cielo chegou a sofrer uma lesão na mão, no mês de abril, fato que o prejudicou nas provas do GP de Ohio.
Sua história no esporte tem um toque especial dos ídolos Gustavo Borges e Fernando Scherer. O primeiro deu a Cielo uma claça fast skin que foi usada pelo atleta no Mundial de piscinas curtas de Indianápolis, em 2004. Usando a peça no revezamento 4x100 m livre, ele conquistou a prata. Depois disso, emoldurou o presente e deixou na casa de seus pais.
Já Scherer, além de passar dicas de estilo de nado, ainda ocupa o cargo de empresário de Cielo. Bons conselheiros, empenho nas piscinas. Sorte que Cielo não enveredou para o judô ou o vôlei, esportes que chegou a praticar ainda quando criança, antes de optar pela natação.
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