
O judô brasileiro encerrou sua participação nos Jogos de Pequim, nesta sexta-feira, de uma maneira que marcou a performance da equipe na capital chinesa, lutando na repescagem na busca por uma medalha de bronze.
O pesado João Gabriel Schlittler chegou à final da repescagem e lutaria pela medalha de bronze se avançasse, mas parou no adversário francês Teddy Riner, atual campeão mundial, ao sofrer um ippon com pouco mais de 1 minuto de combate.
Antes, João Gabriel havia trabalhado bem o seu caminho, batendo um russo na estréia e um estoniano para alcançar a terceira rodada.
Ele avançaria para as semifinais da categoria acima de 100 quilos se vencesse o embate com o cubano Oscar Brayson, no entanto, o brasileiro perdeu por ippon também com pouco mais de 1 minuto, e foi para a repescagem.
Cinco dos sete judocas da equipe masculina do Brasil disputaram repescagens no torneio olímpico, e dois deles conseguiram conquistar o bronze (Tiago Camilo e Leandro Guilheiro). Nenhum representante do país conseguiu se classificar para uma final.
Do lado feminino, Ketleyn Quadros e Edinanci Silva também encararam repescagens, com a primeira conseguindo a medalha e a segunda perdendo justamente na decisão do bronze.
João Gabriel ficou insatisfeito com seu desempenho, não só por não ter levado a medalha, mas por ter dado umas "bobeiras", como ele mesmo classificou.
"O que dói é você dar alguns moles durante a luta e acabar ficando pelo caminho", afirmou o judoca após a derrota para Riner. "Muitas outras coisas que eu podia ter feito, acabei não fazendo. Não consegui fazer", acrescentou o carioca, de 110 quilos e 1,97m de altura.
Ele havia machucado um dos joelhos durante a preparação para os Jogos, mas afirmou que a recuperação foi total e não sentiu dores durante as lutas.
"Acho que o joelho foi a única coisa que não doeu. O resto tá tudo doendo", afirmou, depois de enfrentar adversários que chegam a pesar até 140 quilos.
"É difícil avaliar de cara o que deu errado. Acho que precisamos ver os vídeos das lutas, ver o que pode ter feito a diferença", disse o judoca, de 23 anos, o mais novo da equipe masculina nos Jogos.
O japonês Ishii Satoshi, de 21 anos, conquistou o ouro nos pesados, batendo na final Abdullo Tangriev, do Uzbequistão.
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