Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos
Rafael Nadal abre com chave de ouro seu reinado no topo do tênis mundial. A menos de 24h de se tornar oficialmente o número 1 do mundo, o espanhol conquistou, neste domingo, a medalha de ouro do tênis na Olimpíada de Pequim. Superior em quadra desde o início, ele bateu o chileno Fernando González, 15º do mundo, por 6/3, 7/6 (7/2) e 6/3, em 2h22m.
A vitória deste domingo também é um marco para o tênis masculino da Espanha, que acumulava nove medalhas em Jogos Olímpicos, mas nenhum ouro. Jordi Arrese, prata em Barcelona/1992, e Sergi Bruguera, vice-campeão em Atlanta/1996, haviam sido os últimos a alcançar a final.
Por pouco, o atual campeão de Roland Garros e Wimbledon não se torna o primeiro líder do ranking a sagrar-se campeão olímpico de simples. A ATP, entidade que regula o ranking mundial, já havia adiantado que haveria a troca de posições entre Nadal e Roger Federer, mas a formalização do espanhol no topo só acontecerá nesta segunda-feira, dia 18.
Domínio no começo
González demorou a entrar na partida, e o vacilo lhe custou caro. O chileno foi quebrado em seu primeiro game de serviço e permitiu que Nadal abrisse 3/0. A partida ficou parelha depois disso, mas o espanhol venceu todos os seus games, sem permitir break points, e selou a parcial em 6/3.
No segundo set, González comandou a maioria dos pontos quando teve o saque. O número 15 do mundo variou o jogo de todas as maneiras. Bombardeou o rival com sua direita e alternou seu backhand entre slices e vencedoras na paralela. A tática foi eficaz, e o chileno não cedeu uma chance de quebra sequer.
Chileno perde set points
Nadal dava ainda menos chances ao oponente quando sacava, mas o chileno fez um ótimo começo de 12º game e conseguiu duas chances de quebra, que significavam um par de set points. Na primeira delas, González dominou o ponto e subiu à rede, mas errou um voleio fácil.
O vacilo o deixou abalado. No segundo set point, o sul-americano voltou a cometer um erro não-forçado. Nadal viu a brecha e forçou o tie-break. O game de desempate mostrou um chileno desolado: González cometeu quatro erros e caiu por 7/2.
O terceiro set foi mera formalidade. González começou a parcial já desanimado, e Nadal, impiedoso, aproveitou para conseguir a quebra no quarto game. Daí em diante, o futuro número 1 apenas manteve a vantagem e fechou a conta com seu serviço.
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