Projeção
Veja as perspectivas do país na semana derradeira.
Atletismo (1 medalha): Maurren Maggi, a partir de amanhã, às 15h05. Apesar de ser a atual campeã olímpica, não está entre as favoritas ao pódio.
Natação (1): Ana Marcela Cunha, campeã mundial, está cotada para ganhar a maratona aquática, quinta-feira, às 8 horas.
Tae kwon do (1): Natália Falavigna, atual bronze na categoria + 67 kg, corre por fora. Apesar da má fase, a revista Sports Illustrated aposta em um bronze. A disputa será na sexta-feira.
Vôlei de praia (3): Alisson e Emanuel e Juliana e Larissa são favoritos ao ouro. Homens decidem na quinta, mulheres na quarta. Ricardo e Pedro Cunha correm por fora.
Vôlei (2): Brasil, mesmo sem encantar no masculino, deve brigar por pódio ao menos. O feminino tem poucas chances, mas pode se reabilitar.
Futebol (1): Seleção brasileira, sem adversrários de expressão pela frente, tem tudo para brigar pelo ouro no sábado.
Hipismo (1): Doda zerou o percurso nas eliminatórias do salto e vai confiante para a decisão, em 1º no individual. A final será quarta.
Boxe (3): Esquiva Falcão (75 kg) luta hoje, 17h45, para garantir o pódio. O mesmo vale para Adriana Araújo, às 11 h. Yamaguchi Falcão também luta pelo pódio, quarta-feira, às 18h30.
Robert Scheidt e Bruno Prada não subiram ao pódio com o sorriso esperado. Os velejadores da classe Star apontados como favoritos ao ouro na prova ficaram aquém do 01fiel retrato do Brasil nos Jogos de Londres.
Scheidt até tinha motivos para festejar. Com o 3.º lugar na regata, ele se tornou o maior medalhista do país em todos os tempos, com cinco duas de ouro, duas de prata e agora este bronze.
Feito histórico para o paulista, pouco ainda para as pretensões brasileiras para a disputa no Reino Unido.
Restando apenas uma semana para o término da competição, o país está distante das projeções do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e, mais ainda, do governo federal grande financiador dos atletas nos últimos quatro anos. Ontem, o time nacional fechou o 9.º dia na 27.ª posição geral do evento, com somente sete pódios.
Antes do embarque para a Inglaterra, a entidade revelou a expectativa de, no mínimo, repetir o desempenho de Pequim-2008. Na China, a delegação nacional pôs 15 medalhas no peito sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, vislumbrou uma marca mais ousada: 20 hasteamentos da bandeira. "Creio que, com investimentos públicos que fizemos em esporte de alto rendimento e infraestrutura, temos condições de sonhar com isso.", disse o político, antes do evento.
Desde 2009, início do ciclo olímpico, a União injetou quase R$ 1 bilhão no esporte. O COB ainda dispôs de dinheiro da Lei Agnelo/Piva, repassados dos recursos das loterias, na ordem de R$ 421 milhões.
Para justificar essa avalanche de investimentos públicos, e bater pelo menos a conta do COB, os brasileiros terão até o próximo domingo que, como se diz popularmente, "correr atrás do prejuízo".
Isso porque o Brasil já deixou para trás algumas medalhas consideradas possíveis. Casos da saltadora Fabiana Murer, do futebol feminino, do ginasta Diego Hypólito e do nadador Cesar Cielo nos 100 metros livre.
Do que ainda falta disputar, o país têm grandes chances de ir ao pódio com o futebol masculino e as duplas de vôlei de praia de homens e mulheres. Seriam mais quatro medalhas, chegando a 11.
Na contagem mais otimista, prevendo um desfecho sensacional da delegação, haveria mais 13 condecorações em relação aos números atuais totalizando 20.
Resta então esperar e, principalmente, torcer para que, mesmo com mais investimentos, o Brasil não volte da Inglaterra de bagagem mais leve.
No momento, apenas Scheidt tem motivos para otimismo. "Ganhar a quinta medalha é uma honra muito grande. Estou muito orgulhoso e quero disputar os Jogos no Rio, em 2016", comentou o atleta, que esteve entre os três primeiros nas últimas cinco edições da Olimpíada.
Mas também a lamentar, pois poderiam ganhar a classe Star neste domingo. "Tínhamos a previsão que o vento ia entrar para o lado esquerdo no começo da regata. Fomos para lá, mas não aconteceu. Largamos mal e ficou difícil recuperar. Foi um erro, infelizmente", disse, ao analisar a última regata, vencida pelos azarões Fredrik Loof e Max Salminen, suecos que iniciaram a prova atrás dos brasileiros na classificação.
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