
Campanha
Adriana fez duas lutas no torneio olímpico. Na primeira, no dia 5 de agosto, derrotou Saida Khassenova, do Cazaquistão, por 16 a 14. Nas quartas de final, um dia depois, a paulista passou pela marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12. Na ocasião, ela já havia garantido pelo menos o bronze, já que no boxe não há disputa de terceiro lugar.
A boxeadora paulista Adriana Araújo conquistou nesta quarta-feira (8) a centésima medalha brasileira na história dos Jogos Olímpicos. Mesmo derrotada pela russa Sofya Ochigava por 17 a 11 na semifinal da categoria leve (até 60 kg), a atleta de 30 anos garantiu o bronze histórico ao país.
Além disso, Adriana também repetiu outro feito do esporte nacional. Desde 1968, quando Servílio de Oliveira subiu ao pódio no México, o país não conquistava uma medalha no boxe olímpico.
"Saio de cabeça erguida. Fui abençoada com o bronze. E já tenho orgulho só pelo fato de chegar aqui, pelas dificuldades que tive em cima e embaixo do ringue", disse Adriana, que reclamou do critério dos juízes, mas exaltou sua rival.
"Tecnica e taticamente estava tudo dentro do que treinamos. Mas a Sofya não é uma atleta que não está chegando agora. É atleta experiente, uma campeã mundial. Para mim foi bem, mas a gente não depende apenas da gente no ringue, depende também dos juízes. Quando depende só da gente é uma coisa. Mas ela foi feliz e merecedora", afirmou a brasileira.
A irlandesa campeã mundial Katie Taylor, 26 anos, venceu Mavzuna Chorieva, do Tajiquistão, por 17 a 9 na outra semifinal e disputará o ouro contra a russa.
A luta
O duelo que valia ao menos a medalha de prata começou muito equilibrado. Os golpes da russa paravam na guarda da brasileira, que também não conseguiu conectar bons ataques. Após dois minutos, empate em 3 a 3.
No segundo e no terceiro round, o duelo continuou parelho. Abusando do clinch, Ochigava tentava impedir os ataques da brasileira. Mesmo assim, na visão dos árbitros, a russa marcou mais pontos e venceu os dois assaltos por 5 a 3, abrindo quatro pontos de vantagem.
Adriana tentou mostrar mais agressividade no último round, mas não foi efetiva. Mais uma vez, foi derrotada, agora por 4 a 2, fechando o combate em 17 a 11 a favor da atleta russa.
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