O prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), pediu e ganhou autorização da Câmara de Vereadores para se licenciar do cargo e dedicar as próximas semanas à campanha de reeleição, mas ainda não conseguiu deixar as funções. O motivo: ninguém quer assumir as funções de prefeito.
O primeiro na linha sucessória seria o vice, Jadir de Matos (PTB), que já anunciou que não pretende assumir as funções. Ele alega estar com a saúde debilitada, mas outro fator pesa na sua decisão. A mulher dele concorre a uma vaga na Câmara de Vereadores e, caso ele assuma, ela ficará inelegível.
O mesmo acontece com o presidente do Legislativo, Robertinho Magalhães (PMN), segundo na linha sucessória, mas que é candidato a reeleição. A Lei Orgânica determina que em casos como este o secretário de Administração assuma o expediente administrativo, mas sem poderes para assinar decretos, vetar ou sancionar leis.
Edgar Bueno disse que Cascavel é a única cidade do Brasil onde a oposição não quer que o prefeito deixe o cargo no período eleitoral. Ele ressaltou que vai analisar ainda se deixa as funções nos próximos dias. "Não é porque eu tenho autorização do Legislativo que sou obrigado a renunciar, sair, ou me licenciar. Vou analisar no decorrer dos próximos dias", afirmou.
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