Feminino
Instável, Brasil busca afirmação diante das coreanas
Folhapress
Atual campeã olímpica, a seleção brasileira feminina de vôlei ainda não mostrou em quadra o favoritismo a um novo pódio em Londres. Hoje, às 18 h (de Brasília), a equipe enfrenta a Coreia do Sul em busca não só de uma vitória, mas também de afirmação como candidata a medalha.
Após um triunfo complicado na estreia contra a Turquia (3 sets a 2), o Brasil reencontrou a seleção dos EUA e perdeu por 3 sets a 1. Desde que venceu as norte-americanas na final olímpica de Pequim-2008, o Brasil virou freguês das rivais: em oito jogos, ganhou três e perdeu cinco.
A oscilação contra as turcas e o revés contra as americanas acenderam o sinal de alerta. "Agora precisamos estudar o que fizemos de errado nesta partida [contra os EUA]", afirmou a ponteira.
Uma vitória contra as coreanas é fundamental para as aspirações brasileiras, já que se trata de um confronto direto por vaga nas quartas de final.
A estreia na Olimpíada de Londres, vitória por 3 sets a 0 diante da fraca Tunísia, não havia sido suficiente para testar o Brasil no vôlei masculino. Porém, se havia ficado alguma incerteza sobre o poder de fogo da seleção, ela foi desfeita ontem à noite, contra a poderosa Rússia. Novo triunfo por 3 a 0 e, agora sim, o carimbo: aprovado.
"Foi um bom teste, estamos com uma média boa. Jogamos um bom vôlei contra uma ótima equipe. Espero que seja desse patamar para cima daqui para frente", sentencia o técnico Bernardinho. O resultado com parciais de 25/21, 25/23 e 25/21 proporciona confiança ao time que desembarcou na Inglaterra rebaixado da condição habitual de franco favorito. Fruto, principalmente, do fracasso na Liga Mundial, quando terminou em sexto lugar.
"Com certeza, foi o nosso melhor jogo do ano. O resultado fala por si. Eles [os russos] ganharam a Liga Mundial no ano passado, a Copa do Mundo, têm tradição, foi uma vitória importante", comenta Murilo. Conhecidos pelo forte poder de bloqueio, os oponentes viram a sua principal arma ser "perfurada" pelo ponteiro. Murilo terminou como o grande pontuador do Brasil na partida, com 13 bolas beijando o chão.
Outros destaques individuais foram o oposto Leandro Vissotto e o meio de rede Sidão. Cada um bloqueou três vezes os adversários conseguiram cinco ao todo. As rebatidas de Vissotto, aliás, encaminharam a vitória verde e amarela, com o 23.º e o 24.º pontos do terceiro set. "A Rússia é sempre muito perigosa. Eles continuam os mesmos, os cavalões que chegam forte no bloqueio. Mas conseguimos superá-los até nisso, o que mostra como jogamos bem", comenta o levantador Ricardinho.
Amanhã, o Brasil terá outro teste, este ainda mais complicado. Pega os Estados Unidos atual campeão olímpico, título conquistado sobre os brasileiros , às 16 horas (de Brasília), novamente no Earls Court.
Os americanos também obtiveram dois sucessos, frente a Alemanha e Sérvia. Os quatro primeiros colocados do grupo avançam à fase eliminatória dos Jogos, que terá os confrontos decididos por sorteio.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa