Representantes do governo federal e da Autoridade Pública Olímpica (APO) chegaram a um acordo com a União Europeia sobre os protocolos sanitários para as provas de hipismo na Olimpíada Rio-2016.
O acerto acaba com a possibilidade de que as provas hípicas fossem realizadas em outro país como havia sugerido a Federação Internacional Equestre (FIE). Entre os locais cogitados estavam Buenos Aires e Kentucky, nos Estados Unidos.
“Hoje considero que não existe mais o risco de as provas de hipismo não acontecerem no Rio. A equipe do Ministério da Agricultura analisou os argumentos e pleitos realizados pela União Europeia, desenvolveu uma proposta e aí o caminho foi encontrado. Um aditivo, um acréscimo, na instrução normativa do requerimento do trânsito dos animais”, disse Marcelo Pedroso, presidente da APO (Autoridade Pública Olímpica), que participou das negociações.
Os protocolos sanitários são acordos bilaterais que estabelecem regras e condições para o entrada e saída dos cavalos, incluindo prazos de quarentena. As novas normas devem ser anunciadas na próxima semana, em decreto do Ministério da Agricultura.
Mes passado, o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Luiz Roberto Giugni, chegou a afirmar que o Brasil corria o risco de não sediar as disputas do hipismo pela demora dos protocolos sanitários
Justamente por causa da vigilância sanitária uma única vez os Jogos Olímpicos foram disputados em dois países. Como as leis sanitárias da Austrália exigiam uma quarentena para a entrada dos cavalos do hipismo na Olimpíada de Meulborne, em 1956, não houve tempo hábil para levar os animais para a cidade e a prova teve de ser disputada em Estocolmo, na Suécia. As provas de hipismo aconteceram cinco meses antes do início dos Jogos em Meulborne.do ministério. “Já existe plano B e C. A competição poderá ser em outro país”, declarou Giugni na ocasião.
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