Uma linda festa de abertura, bom desempenho de atletas brasileiros em várias modalidades, as torcidas dando um show de animação nas arquibancadas... Mas nem tudo são flores nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ao menos na cobertura jornalística televisiva.
Enquanto comentavam a abertura das Olimpíadas, Galvão Bueno e Glória Maria trocaram alfinetadas.
Houve um momento em que Galvão falou “esses travesseiros”, sobre alguns efeitos exibidos no início, mas Glória logo corrigiu o narrador dizendo: “São tambores”. Depois, quando um grupo de imigrantes foi exibido, Bueno disse: “Aí chegam os japoneses” e Glória retruca: “São os asiáticos”.
Mas não foram apenas eles que protagonizaram desentendimentos na cobertura dos Jogos. William Waack protagonizou uma entrevista, no mínimo, desconfortável com Anitta. O jornalista provocou a cantora perguntando se ela era “a nova voz da música brasileira”. Anitta então respondeu dizendo que as pessoas têm que entender que “a música se renova, novas pessoas nascem, existem, podem vir a cantar, podem se tornar um sucesso”.
Waack ainda perguntou se era a verdadeira Anitta que estava no palco, já que a apresentação não tinha nada a ver com as coreografias da cantora, e ela rebateu: “Com certeza. Eu sou muito eclética, ouço de tudo. A minha vida não transita só no tipo de música que eu canto”.
O momento que mais deu o que falar, porém, foi quando o jornalista falou de sua relação com Gil e Caetano, contando que cresceu ouvindo as músicas deles. Logo Anitta falou: “Mas eu também! Já existia e a gente estava aí ouvindo”. O embate gerou reações rapidamente nas redes sociais, e o nome de William Waack se tornou um dos mais comentados do Twitter.
Os atletas também não ficaram de fora de ‘saias justas’ ao vivo. A ginasta Daniele Hypólito, ao ser perguntada sobre sua falha na prova de solo por uma repórter do SporTV, rebateu, irritada: “Ao invés de ressaltarem as coisas boas, vocês só falam da queda, não falam da trave”, se referindo ao bom resultado que teve em outra prova.
Bolt x Pelé
Enquanto a Jamaica desfilava com sua delegação, Glória Maria destacou que o velocista estava confiante em mais uma medalha de ouro, apesar das lesões. “O Bolt quer conquistar o tricampeonato olímpico para se igualar a Pelé (tricampeão mundial com a seleção brasileira) e Muhammad Ali (tricampeão mundial de boxe)”, disse. Galvão retrucou: “Para o Bolt ser igual ao Pelé precisará nascer novamente. Nós temos muitos tricampeões”, soltou. “Mas com a marca dele não”, frisou Glória Maria.
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