Atleta mais veloz do mundo e nome mais aguardado da Olimpíada Rio-2016, Usain Bolt concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), em Praga, na República Tcheca, e minimizou a lesão revelada por seu técnico Glen Mills.
O jamaicano de 29 anos e com seis ouros olímpicos no currículo afirmou que está “sentindo-se muito bem” e que no treinamento que fez na terça (17) viu que “tudo era melhor”.
Segundo Mills, Bolt teve um agravamento de uma lesão na coxa no último sábado (14), em prova vencida por ele nas Ilhas Cayman, com o tempo de 10s05.
Bolt corre nesta sexta (20), na República Tcheca, e disse que ficará “muito feliz com 9.8” na prova dos 100 m. O recorde mundial, que pertence a ele, é de 9s58.
O astro jamaicano também falou sobre o anúncio feito pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), nesta quarta, afirmando que 31 atletas dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 testaram positivo para substâncias proibidas.
O resultado adverso veio após as amostras serem reexaminadas. Para Bolt, esta é uma “má notícia” e marca um momento “duro” para o esporte.
Em Pequim-2008, Bolt conquistou o ouro nos 100 m, 200 m e no revezamento 4 x 100 m (feitos repetidos em Londres-2012).
Segundo o COI, 31 atletas de seis modalidades podem ser impedidos de participar da Olimpíada do Rio depois que 454 amostras foram testadas novamente e deram positivo.
Os nomes dos atletas não foram divulgados pela entidade, e os países serão notificados nos próximos dias.
“Eles estão fazendo um trabalho muito bom de limpar o esporte. Provaram que vão pegar qualquer um que tentou enganá-los”, afirmou Bolt.
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