Em Londres-2012, o técnico José Roberto Guimarães apostou na paranaense Natália. Inexperiente – tinha apenas 23 anos e nenhuma Olimpíada disputada – e vinda de uma lesão complicada na canela esquerda, a ponteira foi mantida na convocação da seleção feminina de vôlei. A atleta nascida em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, conquistou o ouro e se tornou de vez uma das jogadoras de confiança de Zé Roberto.
Nesta terça-feira (16), Natália volta a carregar a confiança do Brasil em busca do terceiro ouro olímpico seguido. Diante da China, às 22h35, no Maracanãzinho, o Brasil tenta vaga para a semifinal da Rio-2016.
Eleita melhor jogadora no título do Grand Prix, última disputa antes da Olimpíada, Natália tem chamado a responsabilidade para si na campanha 100% da equipe. A seleção venceu os cinco jogos da primeira fase e ficou com a primeira colocação no grupo A.
Na vitória da última partida, diante da Coreia do Sul, Natália foi a maior pontuadora da partida, com 16 pontos. Entretanto, no mata-mata que começa nesta terça contra a China, quarta colocada no grupo B, a ponteira acredita que a dificuldade vai aumentar. “A China é aquele time chato de jogar. Temos de tomar todo o cuidado. Agora é outro campeonato, zera tudo, não influencia tanto quem ficou em primeiro ou em quarto lugar no grupo. Temos de ir com força total”, ressalta a jogadora paranaense.
Já a oposta Sheilla cita a própria campanha do Brasil em 2012 para que a equipe se mantenha focada. Em Londres, a seleção ficou na última colocação do grupo na primeira fase. Nas quartas de final, desclassificou a Rússia, que havia sido a primeira de seu grupo.
“Em Olimpíada tudo pode acontecer. Em Londres, todos pensaram que nosso time estivesse morto e nós revivemos”, alerta a jogadora.
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