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Lois Abbingh  comemora gol contra a seleção brasileira durante partida válida pelas quartas | ROBERTO SCHMIDT/AFP
Lois Abbingh comemora gol contra a seleção brasileira durante partida válida pelas quartas| Foto: ROBERTO SCHMIDT/AFP

Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira de handebol feminino viu o sonho da medalha olímpica inédita escorrer pelos dedos ao ser eliminada pela Holanda nas quartas de final dos Jogos do Rio, com derrota inapelável por 32 a 23, repetindo o desempenho de Londres-2012.

A última esperança do Brasil no handebol recai sobre os ombros da seleção masculina, que alcançou as quartas de final pela primeira vez, mas enfrenta nesta quarta-feira a favoritíssima França, atual bicampeã olímpica.

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No duelo com as holandesas, a Arena do Futuro ferveu aos gritos de “Brasil, Brasil”, mas a equipe europeia começou mais ligada na partida, abrindo logo vantagem de 3 a 1.

As brasileiras erravam muitos passes, e só conseguiam se manter no jogo graças às defesas milagrosas de Babi.

A reação veio com Alexandra Nascimento, e Ana Paula virou o marcador (4-3).

O Brasil continuava errando muito e sofreu uma sequência terrível de três gols em pouco mais de um minuto, quando estava em inferioridade numérica causada pela expulsão temporária de Dani Piedade (11-8 para a Holanda). O público gritava “Uh, defesa”, mas de nada adiantava.

Alê Nascimento estancou a ferida com uma bela deixada e Babi incendiou a torcida ao defender um pênalti de Polman.

O fim do primeiro tempo foi mais equilibrado e o Brasil conseguiu reduzir a diferença para apenas um gol (12-11) logo antes do intervalo.

Tudo indicava que as brasileiras iriam embalar no segundo tempo, mas aconteceu o oposto. Como já havia ocorrido na primeira etapa, as holandesas começaram melhor e abriram vantagem de quatro gols (18-14) em menos de dez minutos.

O Brasil desperdiçou várias chances de encostar, com dois pênaltis perdidos e contra-ataques desperdiçados.

A bola teimava em não entrar, enquanto as holandesas continuavam marcando forte e ampliando a vantagem, que chegou a ser de seis gols (22-16), aos 17 minutos da etapa final.

A torcida gritava “eu acredito”, e a reação veio em seguida, com um tiro de sete metros de Alê e um gol sensacional de Fran do meio da quadra, surpreendendo a goleira holandesa.

A reação, porém, foi apenas fogo de palha, e as holandesas conseguiram controlar o jogo até o fim, terminando a partida com nove gols de vantagem.

Um desfecho cruel para uma seleção brasileira que tinha tudo para brilhar em casa.

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