Nesta quarta-feira (17), um dia depois de o time feminino ser eliminado pela China nas quartas de final, a seleção masculina derrotou a eterna rival – e freguesa – Argentina para avançar à semifinal. Com o Maracanãzinho vestido de verde e amarelo, a vitória foi confirmada em quatro sets: 3 a 1.
Foi a 92ª vitória brasileira em 104 confrontos na história. O maior pontuador do jogo foi o oposto Wallace (24).
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Leia a matéria completaNa semifinal, o Brasil enfrenta a Rússia, rival na final olímpica em Londres-2012. Na ocasião, os russos ficaram com o ouro. A partida será na próxima sexta-feira (19), mesma data da outra semifinal, entre Itália e Estados Unidos.
Apesar do triunfo, a seleção do técnico Bernardinho segue inconsistente. É capaz de vencer um set com uma vantagem confortável, como foi o terceiro, mas também pode ser dominada, exatamente como ocorreu no segundo set.
A equipe brasileira terá de melhorar para chegar à decisão e evitar que o voleibol de quadra saia de uma Olimpíada sem medalha pela primeira vez desde Seoul-1988. Se for derrotada, ainda disputará o bronze para tentar manter o retrospecto de pódios do esporte.
O jogo
A Argentina começou o duelo mostrando por que terminou a primeira fase na liderança do grupo B, com quatro vitórias e apenas uma derrota. A equipe portenha liderou por boa parte do set inicial, mas sentiu a ausência de Conte, que sentiu o tornozelo na metade do set – Lucarelli também lesionou a virilha e foi para o banco. Sem a estrela dos rivais, os comandados de Bernardinho se recuperaram e fecharam em 25 a 22.
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Leia a matéria completaEnquanto Conte voltou à quadra no segundo set, o Brasil parece não ter retornado. Os argentinos dominaram com facilidade e fecharam a parcial com oito pontos de vantagem. Ao todo, os adversários marcaram nove pontos provenientes de erros da seleção.
A bronca deve ter sido grande no intervalo. No terceiro set, a equipe nacional mostrou outro espírito, liderando desde o início e abrindo boa vantagem. A torcida também se inflamou e empurrou para fechar em 25 a 19.
No último set, o equilíbrio prevaleceu. A experiência brasileira, no entanto, falou mais alto e o jogo terminou em 25 a 23.
Turbulência na primeira fase
O caminho à semifinal foi cheio de percalços. O time brasileiro sofreu para se classificar na quarta colocação do grupo A. O início, com vitórias sobre México e Canadá, até foi animador. Porém, com duas derrotas seguidas para Estados Unidos e Itália, a continuidade do país no torneio ficou ameaçada.
Foi preciso derrotar a França, em um jogo de vida ou morte, para avançar às quartas de final. O jogo terminou 3 a 1, placar de todas as vitórias brasileiras até então. Até o México, que perdeu todos os demais jogos por 3 a 0, tirou um set do Brasil
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