Medalha na mão ou no pescoço, mascote Tom, aquele azul da Paralimpíada do Rio, na outra mão. Com os troféus de sua conquista internacional bem visíveis, a mesatenista brasileira Danielle Rauen, de 18 anos, visitou o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, nesta segunda-feira. Além de rever o local em que faz tratamento há 13 anos, a atleta natural de São Bento do Sul, diagnosticada com artrite idiopática juvenil – doença inflamatória crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés – também conversou com outros pacientes para contar sua história de superação. E dar forças para os pequenos repetirem seus passos.
“Eu gostava de passear nos corredores e de fazer atividades recreativas enquanto esperava o tempo passar. É uma mistura de emoções retornar aqui, estou muito feliz”, destacou. “Eu já estive no lugar deles, sei o que eles estão passando. A minha ideia é trazer felicidade e mostrar para eles que sonhos podem sim ser realizados”, complementou Danielle, que pratica tênis de mesa desde 2010, esporte no qual foi medalha de bronze por equipes nos últimos Jogos Paralímpicos.
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Renata Fernandes Batista, 19 anos, uma das pacientes visitadas pela catarinense, acompanhou a mesatenista pela televisão durante os Jogos e ficou muito animada com a novidade. “Eu estou me sentindo mais leve, porque assim como ela, eu também sou especial. Eu me sinto mais forte vendo que ela conseguiu vencer”, contou. A mãe da menina, Liliane Medeiros Fernandes, ficou emocionada com o encontro. “É um incentivo para a minha filha, porque ela pratica atletismo na escola e também gosta de fazer atividades físicas”, resumiu.
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