O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou nesta quarta-feira (23) as metas do "Time Brasil" para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Com investimentos públicos e privados que devem atingir US$ 600 milhões (R$ 1,327 bilhão) no quadriênio o maior da história , a expectativa é a de que o país alcance pelo menos a décima colocação no quadro geral de medalhas.
Pelo cálculo do COB, o Brasil terá de quase dobrar o número de conquistas em relação à Olimpíada de 2012, quando terminou com 17 pódios. "Nossa meta é ser top 10 no número total de medalhas", afirmou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de Esportes da entidade. Ele prevê que aproximadamente 400 atletas brasileiros disputarão a Olimpíada já há 300 vagas garantidas.
Para alcançar o objetivo, o COB e as federações das modalidades olímpicas preveem arrecadar R$ 1,327 bilhão em investimentos através do ministério do Esporte, Lei Agnelo Piva e patrocínios até o fim do quadriênio entre os Jogos de Londres e os do Rio. Segundo Freire o valor já está próximo disso.
O COB leva em consideração a soma das medalhas de ouro, prata e bronze, e não apenas o número de ouros que é utilizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como primeiro critério para estabelecer a ordem dos países no quadro de medalhas. Pela metodologia brasileira, o país ficou em 15º lugar nos Jogos de Londres, mas para o COI a real colocação foi 22º, com três ouros.
"Temos uma meta de ganhar medalhas em pelo menos dez modalidades. A nossa média é de sete", destacou Freire. "Nosso planejamento tem dois verbos: tornar e manter. Tornar o Brasil uma potência olímpica em 2014, e manter para os Jogos de 2020, 2024, 2028."
Ex-medalhista olímpica no vôlei de praia, Adriana Behar explicou que o COB monitora o desempenho dos atletas e que já tem um estudo que mostra a chance real de alcançar entre 28 e 30 medalhas em 2016. Para tanto, é "vital" chegar ao pódio no vôlei, vôlei de praia, judô e vela, que historicamente têm bom desempenho. Medalhas no futebol, tanto masculino quanto feminino também são esperadas. A entidade também considera modalidades como boxe e ginástica como potenciais para pódio.
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