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Carismática, Mariana Pajón quer o apoio local para buscar ouro | /
Carismática, Mariana Pajón quer o apoio local para buscar ouro| Foto: /

O sorriso de Mariana Pajón vem fácil e não parece nem um pouco forçado. Ainda em cima da bicicleta, logo após fazer o melhor tempo da corrida de balizamento do ciclismo BMX, nessa quarta-feira (17), no Parque Radical de Deodoro, a colombiana de 24 anos distribuiu simpatia nas entrevistas.

VEJA FOTOS da colombiana Mariana Pajón

Não à toa a atual campeã olímpica é conhecida como ‘Rainha do BMX’. Na Colômbia, a baixinha de 1,58 m divide com o meia James Rodríguez, do Real Madrid, o status de maior estrela do esporte. Tanto que arrastou centenas de súditos para vê-la pedalar na Rio-2016. Mas no discurso da rainha, o apoio dos brasileiros também é fundamental.

E quem vai discordar? A única local na disputa, a paulista Priscilla Stevaux, tem chance remota de estar na final desta sexta-feira (19), às 15 horas.

“Estou me sentindo em casa aqui [no Rio]. É como estar na Colômbia. Representamos países diferentes, mas somos um só time, todos latinos. Sei que os brasileiros vão me dar energia”, diz a ciclista, que começou a competir aos quatro anos de idade e, desde então, já sofreu cerca de 18 fraturas no corpo.

Pajón é estrela do esporte na ColômbiaAFP

O que Mariana tem de carisma e talento, também sofre de pressão. A medalha dourada de Londres-2012 foi apenas a segunda da história olímpica de seu país. Repetir a dose, então, virou quase obrigação.

“Ela está preparada não só fisicamente como mentalmente para lidar com tudo isso”, garante o técnico Germán Medina, que a acompanha desde 1996, no início da carreira da tricampeã mundial.

O treinador viu de perto como o sucesso e a fama precoces afetaram positivamente a pupila. Ao invés de se tornar uma celebridade polêmica ,coisa comum no futebol, ela virou sinônimo de bom exemplo. Há três anos, criou uma fundação que ajuda crianças carentes a conseguir melhores oportunidades pelo esporte. A iniciativa trouxe resultados tão bons que, no ano passado, recebeu um prêmio da ONU.

“Ela é um modelo para toda a juventude. Por isso torço para ela”, diz o colombiano Luis Medina, que veio de Medellín para a apoiar a ‘Miss simpatia’ do pedal.

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