Uma conversa na véspera da estreia nos Jogos do Rio com o técnico Bernardinho, treinador da seleção masculina de vôlei. No dia seguinte, com uma boa apresentação no solo, Diego Hypólito, 30 anos, saiu aos prantos do tablado da Arena Olímpica do Rio.
O sentimento, disse ele, é “de alma lavada”. De acordo com o ginasta, que nas duas últimas Olimpíadas caiu durante apresentação no solo, “a conversa com o Bernardinho fez total diferença”. O treinador e o atleta se encontraram pessoalmente na Vila Olímpica.
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“Há um mês em pouco nem estava na Olimpíada. Mas o Marquinho [Marcos Groto, treinador] e o Zanetti [com quem Diego passou a treinar] merecem tudo o que são. São muito disciplinados. Eles são heróis que acreditaram em mim”, afirmou Hypólito. Para a preparação final para os Jogos do Rio, o ginasta treinou com Groto e Arthur Zanetti no ABC Paulista.
Há quase um mês, o treinador de Hypólito, Fernando de Carvalho, foi afastado da seleção brasileira acusado de abuso sexual. À Folha de S.Paulo, na época, o técnico disse estar com a “consciência limpa”.
Após a conversa desta sexta (5), Diego Hypólito disse que passou a mentalizar que tinha que ser forte. “Não podia deixar o meu nervosismo abalar a minha confiança”, afirmou o ginasta, que está competindo na cidade em que cresceu – ele nasceu em Santo André, no ABC Paulista. “Só queria fazer a minha parte. Apresentar a minha série sem errar”, disse.
Ainda antes da apresentação da noite, Hypólito está em quarto lugar no solo. Os oito primeiros se classificam para a tão sonhada final olímpica.
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