Daniele Hypólito acumula cinco Olimpíadas na carreira.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A final por equipes feminina da ginástica artística marcou a despedida de Daniele Hypólito da seleção brasileira. Atleta mais experiente do grupo, ela confirmou que não vai mais defender o país. A intenção é continuar competindo por clubes até o fim de 2017, em um período de transição, e depois encerrar de vez a carreira.

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No entanto, a ginasta de 31 anos não quer ficar fora da próxima Olimpíada de Tóquio, em 2020. Ela não vai competir, mas pretende exercer outra função.

“Finalmente vou conseguir terminar minha faculdade de marketing. Posso ir para os próximos Jogos de uma outra maneira. De repente junto com vocês [jornalistas] ou gerenciando a carreira de atletas. Não sei ainda o que vou fazer exatamente, mas com certeza vou acompanhar [a competição] bem de perto”, declarou nesta terça-feira (9).

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Na Rio-2016, Daniele agora vai virar torcedora. No domingo (14), o irmão Diego participa da final do solo. “Vou passar energia positiva para o meu irmão e torcer muito. Ele merece”, afrimou.

Daniele participou de cinco Olimpíadas – a estreia foi em Sidney-2000. Ela é considerada uma das precursoras da modalidade no país. Foi dela a primeira medalha do Brasil em Mundiais: uma prata conquistada no solo em Ghent, na Bélgica, em 2001.

“Recebo tantas mensagens de carinho. Não tem como dizer que o publico brasileiro não reconheceu meu valor. Tenho que agradecer muito todo mundo”, disse.